A devoção a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro remonta antigas tradições. O ícone mariano, muito comum na Igreja bizantina, é provavelmente do século XIII, e vagou da ilha de Creta até a Europa, quando chegou às mãos dos Missionários Redentoristas, guardiões do ícone, que se encontra atualmente na Casa Geral, em Roma.
O ícone de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro é um clássico Ícone da Odigítria (a Condutora), representada pela Virgem que tem no braço esquerdo seu Filho. Seu braço direito aponta para o Menino, deixando perceber três dedos – recordando a Santíssima Trindade – seus traços delicados; olhos grandes de observadora, ouvidos discretos de mulher da escuta; boca pequena, para pronunciar apenas uma única palavra: Deus! Suas diversas cores traduzem muitos elementos do sagrado.
O Papa Pio IX, com um mandato: “Façam-na conhecida no mundo inteiro”, nos encarregou de um apostolado.
Foi graças a esse pedido pontifício que surgiu há cem anos a novena perpétua. A melhor maneira encontrada pelos Missionários Redentoristas para difundir essa devoção foi compondo uma novena, não aos moldes de nove dias, mas um rito perpétuo. A novena teve início no dia 11 de julho de 1922, na igreja de Santo Afonso, em São Luís, nos Estados Unidos, ela foi composta pelo redentorista Pe. André Browne, que se inspirou numa antiga oração da Arquiconfraria de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.
A novena se difundiu pelo mundo, com grande expressão nas Filipinas e no Brasil. Em nosso país, os grandes centros de devoção são: Curitiba, Manaus, Belém, Goiânia, São João da Boa Vista, Campina Grande, Campos dos Goytacazes. Outras tantas igrejas e santuários têm por costume, semanalmente, a prática da novena perpétua. Em diversas partes do mundo tem-se preparado, para celebrar com júbilo, esse centenário de devoção e fé, pois ele marca um momento importante na vida dos fiéis.
Ave, ó Theotokos
Maria e as antífonas do “Ó”
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A diferença entre o culto à Virgem Maria e culto aos Santos
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