Deus é “teimoso”, sim, teimoso, pois apesar de tantas incoerências e pecados Ele continua nos amando sem cessar. Sua teimosia é da misericórdia e da esperança, seu desejo é o da paz e o da nossa felicidade. Sim, Deus é teimoso, teimosia do amor misericordioso.
E nós? Também devemos ser teimosos no caminho dele. Nada poderá nos desviar do caminho dele se nele confiamos, esperamos. Precisamos de “momentos fortes” que nos robusteçam na esperança dele, nessa companhia insubstituível de Deus. Sim, Deus é sua companhia, companhia que me apraz, agrada, pacifica, fortalece. Ele nos dá sua graça.
Pôr-se a caminho, eis a iniciativa de quem deseja algo mais na vida. Pôr-se a caminho como peregrino de esperança. Essa é a beleza que nos faz dizer obrigado ao Senhor em poder caminhar e ver as maravilhas de seu amor. Uma palavra muito importante para nós é dessedentar-se. É difícil essa palavra? Não! Ela significa aproximar-se da fonte da esperança que sacia nossa sede de vida e de paz. Mata nossa sede. Beber na fonte da esperança e descobri-la nos sinais dos tempos, nos fatos, acontecimentos, realidades que nos cercam.
Aquele que nos mata a sede continua presente em nós e entre nós, se nos dispomos a acolhê-lo e amá-lo fielmente. Os sinais dos tempos mostram o rosto misericordioso de Deus e na face do irmão ou irmã resplandece a face divina. Deus é assim: Relacionamento. Deus não deixa de se relacionar comigo. O mundo só das coisas práticas, eficientes em que vivemos pode nos cegar diante da beleza do mistério, como o da presença do Senhor entre nós.
Nós o reconhecemos nos irmãos? Se ainda não, é certo que não nos aproximamos da fonte que jorra vida, paz misericórdia... Por isso, beber na fonte da esperança é comprometer-se com Deus.
A peregrinação que fazemos nesta vida tem de estar carregada de esperança. A Gaudium et Spes (Alegria e Esperança) é um documento do Concílio Vaticano II, que nos diz: “A Igreja tem o dever de perscrutar os sinais dos tempos e interpretá-los à luz do Evangelho... respondendo às perenes interrogações dos homens sobre o sentido da vida presente e futura de sua mútua relação” (GS, nº 4).
Este Ano Jubilar que estamos vivendo é o grande momento de tomarmos em nossas mãos e fecundar nosso coração com a força da esperança. O cristão pode ficar indignado, e até deve, mas jamais poderá abandonar ou perder a esperança. Escolher a esperança e a paciência de alcançá-la é uma bela virtude. Viva o Ano Jubilar, momento sublime de nossa Igreja.
Vinde! Não tenhais medo!
Vivemos num mundo acelerado, onde as pessoas correm quase que desesperadamente. Pior, quando nem sabem para onde estão correndo, e depois se perguntam: “Por que correr tanto assim?”.
Ficar parado é perigoso demais...
“As águas torrenciais jamais apagarão o amor, nem rios poderão afogá-lo. Se alguém oferece todas as riquezas de sua casa para comprar o amor, seria tratado com desprezo” (Ct 8,7).
O ser humano se realiza plenamente somente em Cristo!
A ressurreição de Jesus não é fruto do acaso nem por acaso. Não é recordação de um fato passado nem alienação do presente.
Boleto
Carregando ...
Reportar erro!
Comunique-nos sobre qualquer erro de digitação, língua portuguesa, ou de uma informação equivocada que você possa ter encontrado nesta página:
Carregando ...
Os comentários e avaliações são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do site.