Por Pe. Adam Rapala, C.Ss.R. - Ecônomo do Santuário Nacional
“A Igreja vive da Eucaristia” (João Paulo II, Ecclesia de Eucharistia, 1). Por ela é alimentada e fortalecida para viver a vida de Cristo (cf. Jo 6,57). Nela, nosso Redentor, Jesus Cristo, se dá como “pão para a vida do mundo” (cf. Jo 6,51), fazendo-se realmente presente com Seu Corpo, Sangue, Alma e Divindade.
“Fonte e ápice de toda a vida cristã” (Lumen Gentium, 11), a Eucaristia é também fonte de comunhão, participação e missão para a vida cristã. Recebê-la significa se comprometer com o Corpo de Cristo, que é a Igreja.
Por isso mesmo, podemos dizer que o sacramento eucarístico é “sinal de unidade, vínculo de caridade” (Sacrosanctum Concilium, 47). É, por si mesma, fonte de comunhão, pois “existe um único pão, nós, embora sejamos muitos, formamos um só corpo, visto que todos nós participamos de um único pão” (1Cor 10,17).
Nela recebemos “Jesus mestre de comunhão e de serviço (cf. Jo 13,1-20)” (João Paulo II, Ecclesia de Eucharistia, 20), e por Ele somos transformados para sermos, também nós, artífices da unidade, nos levando a participar da vida eclesial. “Quanto mais viva for a fé eucarística no povo de Deus, tanto mais profunda será sua participação na vida eclesial por meio duma adesão convicta à missão que Cristo confiou aos seus discípulos” (Bento XVI, Sacramentum Caritatis, 6). Portanto, quem recebe a Eucaristia também é chamado a participar da vida de Cristo e da Igreja, sendo testemunha e agente da sinodalidade no meio do mundo.
Assim, a Eucaristia também é o pão que “interpela a vida através da missão e do ministério pastoral, dando impulso à caridade dentro e fora da Igreja” (Lineamenta da XI Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos: A Eucaristia: fonte e ápice da vida e da missão da Igreja, 73).
O fundador da Congregação do Santíssimo Redentor, Santo Afonso Maria de Ligório, afirmava que “nada no mundo pode incendiar corações com amor a Deus como o Santíssimo Sacramento”. De modo que, aqueles que recebem o Corpo do Senhor, também devem se sentir chamados a colaborar na missão da Igreja de anunciar por todo o mundo e a toda a criatura a Boa Nova de Jesus (cf. Mc 16,15). Assim, Nossa Senhora fez e dela podemos aprender a não apenas conhecer Jesus, mas também, fazê-lo conhecido.
“Como o pão e o vinho são convertidos no Corpo e Sangue do Senhor, assim aqueles que os recebem com fé são transformados em Eucaristia viva” (Papa Francisco, Catequese na Audiência Geral de 21 de março de 2018). Que este tão sublime sacramento nos ajude a sermos uma Igreja cada vez mais sinodal, vivendo a comunhão, a participação e a missão em nossa vida, sendo sal e luz (cf. Mt 5,13-16) em nossas realidades.
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