Não há dinheiro suficiente e nem o homem mais rico do mundo poderão comprar o AMOR. “As águas torrenciais jamais apagarão o amor, nem rios poderão afogá-lo. Se alguém oferece todas as riquezas de sua casa para comprar o amor, seria tratado com desprezo” (Ct 8,7).
O lírio tem uma grandeza e uma grande humildade, pois não se impõe nem se dá por convencido. E como ele é belo. Você já o observou devidamente? Ele é como a taça para o orvalho, e a flor como um repouso para a abelha.
E quando o cego de nascença pode repousar seu olhar no Cristo, que o havia libertado, salvado de tão humilhação? Como é belo o coração dos que sabem amar e pouco se importam com o que vão dizer ou alardear! Amor não é possível comprar, só é possível viver.
Por isso, me dê uma flauta, um acorde ou um violão, para eu poder cantar e me alegrar. Se não quiserem me ouvir, irei no meio das matas, porque eu sei que os pássaros e as árvores irão me escutar, com respeito e sem preconceito.
O mundo está se esquecendo da beleza do jardim, do alvorecer tão belo e contagiante, e nem querem mais sentir os raios de sol que parecem sussurrar em cada manhã no ouvido de cada ser humano. Assim o que é encanto vira desencanto, não porque me desencanta, mas porque eu mesmo não quero ver mais a grandeza e a beleza diante de meus próprios olhos. A beleza do amor presente no ato criador das mãos divinas.
Diante da grandeza do amor, o que devemos fazer? Devemos “soltar as amarras e içar velas”. É impossível amar e ficar onde se está. Amor por si só implica saída. Tenho de sair de mim mesmo ou colocar os pés no chão para ir ao encontro do outro. Atrever-se ao vento, deixá-lo surrar nossas acomodações e ideologias, que não se preocupam a mudar, refletir, assentar-se no bem. É preciso ir para a outra margem. Quem quer travessia, só poderá aportar-se na outra margem. Quer ficar parado? Então não adentre a bela aventura do amor e de amar!
O cego de nascença outra coisa não fez senão lançar seu manto ao chão e pôr-se a caminho com Jesus. “Soltar as amarras” é dizer não aos apegos, ao consumismo, ao machismo, às vaidades inúteis, à prepotência, ao desejo de poder, ao tradicionalismo que emperra o crescimento em todos os sentidos... Deixar-se tocar pelo vento, é deixar-se tocar pelo Espírito de Deus, que “não tem medo” de soprar sobre nós e nos dar o alento da esperança e da bela aventura no amor.
Não fique parado, amorfo, deixe-se tocar pelo vento que dinamiza nossa vida!
Os humildes, sempre os humildes!
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