Pe. Márcio Fabri, C.Ss.R.
Alguns aplicativos de inteligência artificial oferecem indicações para você escolher e exercer sua vocação ou profissão. Até que ponto isso é válido? Essa é uma pergunta que vem embutida no costume que temos de consultar a internet para tantas coisas.
E aqui aparecem outras questões que nos pegam, pois, de tanto consultar a internet, a gente acaba perdendo o costume de pensar. Hoje já existem pesquisas comprovando uma forte diminuição de nossas capacidades mentais porque delegamos muitas dessas tarefas para o celular em nossas mãos. Por exemplo, você ainda consegue fazer de cabeça até que tipos de contas?
É claro que os aplicativos que usamos são muito facilitadores e úteis. O que não podemos esquecer é que são ferramentas. E como com qualquer ferramenta, quando perdemos o controle delas, nos complicamos.
Na questão de decisão e prática vocacional ou profissional, as indicações que a inteligência artificial oferece são tiradas de dados que nós mesmos ofereceremos e que são juntados com inúmeros outros dados de outras pessoas.
Dali os algoritmos criam alinhamentos de tendências conforme o nosso perfil e ambiente que estamos, e nos fazem indicações. Podem até servir para dar uma dica sobre tendências sociais e possibilidades.
Mas não somos maquininhas que funcionam igual a um relógio ajustado. Reagimos diante das circunstâncias, e sobretudo lutamos por objetivos que nos propomos. Isso quer dizer que vocação ou profissão exige empenho, esforço, conquista. Exige também consolidar valores que nos guiam nas escolhas.
A fé cristã, apoiada pelas ciências humanas, mostra para nós como a felicidade em uma profissão depende muito dos valores que podem dar consistência para a felicidade em nossa vocação ou profissão.
O simples sucesso financeiro ou a fama são frágeis e ilusórios para garantir felicidade. Jesus rezou por nós “não para sermos tirados do mundo, mas para sermos livres do mal” (cf. Jo 12,15).
A inteligência artificial pode ser uma ótima ferramenta a serviço do bem, mas é preciso ter consciência de que é sempre uma ferramenta e usada também para fins menos nobres.
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