O coração humano acalenta uma esperança muito forte: alcançar um estado de vida superior à morte, à dor, às lágrimas humanas. Mas é mero sonho ter o céu na terra! Não é possível encontrá-lo nas riquezas, prazeres, vaidades, caprichos, poder e fama! Qual o sentido da vida? Por que estamos no mundo? O que é a imortalidade? Não nos satisfazemos com uma vida só para a terra, as coisas materiais, o aqui e agora. A Igreja nos faz desejar e caminhar para novo céu e nova terra, onde a plenitude da alegria apagará todo sofrimento e toda dor. Apostamos na outra vida. Ou na dimensão eterna da vida atual. O clarão da eternidade feliz e merecida, que brilhou no túmulo de Jesus Cristo ressuscitado da morte, nos ilumina. Contemplaremos Deus face a face!
O Apocalipse, último livro da Bíblia, descreve com simbolismos a concretização do novo céu e nova terra (Ap 21). Será a Jerusalém do alto. A cidade santa, onde Deus vai morar conosco e enxugará toda a lágrima dos olhos. Não haverá mais morte, nem luto, nem choro, porque Deus fará novas todas as coisas. Na sua vinda gloriosa, no Juízo final, Jesus será nosso juiz e o juiz da História. Então, Ele vai restaurar tudo para a glória de Deus. Esse final misterioso constituirá a plenitude do Reino de Deus. São Pedro descreve o mistério final do mundo usando a mesma expressão: “novos céus e nova terra” (2Pd 3,13). O Apocalipse menciona a visão dessa realidade definitiva como sendo a nova Jerusalém que desce do céu, de junto de Deus.
É uma visão do sentido da História. Nosso estar no mundo não se explica por ele mesmo, nem pela História. Ele vem de Deus, em seu mistério de amor. Nós apenas estamos de passagem. Vivemos num êxodo, peregrinando para a meta traçada por Deus em sua Aliança conosco, na pessoa de Jesus Cristo. Santo Agostinho diz que a Igreja peregrina entre as perseguições do mundo e as consolações de Deus. A expressão no capítulo 21 do Apocalipse simboliza a Igreja e seu mistério. A Igreja é o definitivo povo de Deus, estabelecido na eternidade feliz de sua glória. Em Cristo, a humanidade chegará à sua perfeita realização, ao mundo novo. Ele nos guia à Cidade Santa, ou a nova Jerusalém, que se consumará na glória celeste, quando do seu retorno glorioso. O nosso anseio é o mundo novo libertado! A Jerusalém do céu, a cidade triunfante de Deus está sendo gestada entre nós, os discípulos-missionários do Senhor: ‘Vem, Senhor Jesus’!
A Canonização é garantia do “Estado de Graça”?
Uma pessoa não é santa porque a Igreja a canoniza, mas a Igreja a canoniza porque foi santa.
Na hipóstase Trinitária, Jesus é divino e humano
Desde o início, houve no Cristianismo discussão e confusão, ao longo dos séculos, até a fé professar que em Jesus Cristo subsistem duas naturezas a divina e a humana, numa só pessoa. Concílios e Sínodos convocados
As alegrias dos peregrinos
Quem peregrina tem esperança. O salmista reza: “recordo saudoso o tempo em que ia com o povo, peregrino e feliz caminhando para a casa de Deus” (Sl 41).
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