Jesus sempre insistiu: quem o segue tem uma missão. “Como o Pai me enviou, assim também eu vos envio” (Jo 20,21). Mas que missão é essa e o que fazer na prática? Esse assunto é mais profundo do que parece. Começa que Deus nos fez de tal modo que só existimos saindo de nós para variadas relações com os outros. É assim desde que nascemos. A base natural de “ser missionário” é exatamente sair de si em direção ao ‘outro’. Outros também vêm, de um jeito ou de outro, em direção a nós. É o que acontece no dia a dia. Podemos evitar ou selecionar com quem nos relacionamos, mas é impossível viver isolados. Esse lado “missionário” sempre circula entre nós, para somar, para ajudar, ou pedir ajuda. Mas também pode ser para detonar, explorar, ferir.
É por isso que bombas também se chamam “misseis” ou missionários de destruição. De fato, pelo clima de violência e competição na sociedade, vivemos sob pressão. Nós também podemos entrar nesse clima e ‘sair detonando’... Note então que Jesus ensina o “como” ser missionário/a nesse contexto. Os primeiros discípulos tiveram medo do que estava acontecendo na sociedade, e quiseram se fechar, mas Jesus falou em ter “paz”; mostrou as chagas das mãos e dos pés (Lc 24,36-49). Dizia assim que a missão é levar pelo mundo o testemunho do Amor com que fomos amados. Jesus ensina um espírito missionário, um sair de si levando o fermento da bondade.
Ser “missionário”, portanto, não se reduz a pregar doutrinas, nem mesmo em reunir grupos ou promover celebrações religiosas. Isso é importante, mas é mais do que isso. É buscar com criatividade o modo melhor de ganhar as pessoas para assumirem a bondade em seus corações e, assim, fazerem parte do “Corpo de Cristo” que leva em si as marcas do amor, da equidade, do bem-querer. E isso podemos fazer por meio de iniciativas comunitárias ou fora, em nossas famílias, atividades profissionais e grupos, pessoas que encontramos pela vida. Levando o fermento de Deus não só por palavras, mas principalmente por gestos e atitudes. E sentindo Jesus que vai conosco até o fim... (Mt 28,20).
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