Rompeu-se o véu do tempo e a sombra da morte foi vencida pela luz da vida. É ressurreição! A ressurreição de Jesus não é fruto do acaso nem por acaso. Não é recordação de um fato passado nem alienação do presente.
O homem de hoje, mais que em outros tempos, tem uma preocupação com o futuro, e a ciência e a técnica, mesmo que facilitem a vida ainda não aprenderam a dialogar com o homem inteiro. Fica escondida aquela utopia de uma realização plena. O homem continua a viver muitas penumbras e tenta vislumbrar o amanhã. Numa palavra, o homem de hoje é alguém que deseja superar-se. Esse desejo parece não ter progredido muito na humanidade. Se de um lado temos muitas facilidades, de outro encontramos muitas dificuldades. Há horizontes misturados às incertezas.
A ressurreição de Cristo nos faz olhar para a frente, como um raio laser que penetra coisas e pessoas. O homem novo surgiu na ressurreição de Cristo, homem das esperanças no tempo e na história. Nele, os anseios de uma vida de plena realização se tornaram concretos. Aquele “homem escondido” se revelou plenamente. Por isso Ele não está longe, mas muito perto: “Ele está no meio de nós”, respondemos quase que automaticamente, e nos passa despercebida a profundidade do que estamos dizendo. São os olhos da fé que enxergam essa plenificação de toda a realidade. É o Cristianismo a religião da novidade humana e divina por causa da sua ressurreição. Se as ciências de hoje podem se vangloriar com a manipulação dos genes humanos e sua estrutura, a ressurreição de Cristo anuncia ao mundo não um futuro manipulável, como o barro nas mãos do oleiro, mas o da realização total. Cristo é o modelo de ser humano moderno e atual. Sua transfiguração dentro de nosso mundo aponta exatamente o futuro de todo homem e de toda mulher. Não há rodeios: o ser humano se realiza plenamente somente em Cristo. Romperam-se as estreitezas de nosso-ser-no-mundo. Por mais que progrida a ciência e toda e qualquer iniciativa humana, mesmo que legítimos, nada se confunde com a força da ressurreição de Jesus. Os braços da morte acolheram Jesus, mas sua ressurreição os dispensou para sempre. E por isso nos valem essas palavras: “Sede perfeitos como vosso Pai do céu é perfeito”, ou podemos dizer: “Sede inteiros, como o Pai do céu é inteiro”! Eis a perfeição da ressurreição. O amor autêntico que nos ressuscita, nada poderá suprimi-lo ou superá-lo, ele é para sempre.
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