Qualquer pessoa minimamente sensata terá sensibilidade por quem passa necessidades ou corre riscos em sua dignidade humana. Em geral, todos manifestamos perplexidade e indignação ao vermos situações de pobreza, sofrimentos e injustiças que acometem a tantas pessoas. Mas, para nós cristãos, isso se torna ainda mais sensível porque pela perspectiva da fé reconhecemos nas pessoas que sofrem as consequências do empobrecimento, a presença do próprio Deus (Mt 25) e temos de concretamente buscar amá-las e socorrê-las.
Ora, para sermos coerentes com a fé que professamos, não basta fazermos uma constatação estatística ou de análise social, mas manifestarmos nossa solidariedade que se traduz em uma ajuda real para amenizar o sofrimento do próximo. Porém, com o desenvolvimento da Doutrina Social da Igreja, passamos a entender melhor que a prática da caridade que socorre em um primeiro momento aquilo que é emergencial, deve ser complementada por uma atitude de ajudar a eliminar as causas geradoras do empobrecimento. Em todo caso, sabemos que essa postura gera polêmicas e celeumas na sociedade. Pois, quando a Igreja nos recorda que devemos praticar a caridade, isso é aceitável tanto pelos cristãos como por pessoas que não têm nenhum credo, afinal, é uma mensagem carregada de humanismo, altruísmo e alteridade! Porém, quando o posicionamento da Igreja revela e critica as situações que causam o sofrimento humano, tais como: concentração de rendas, má distribuição dos bens, injustiças e corrupções, interesses de alguns que afetam o direito da maioria etc., geralmente isso provoca críticas de que seja algo ideológico ou político. Na verdade, é essencialmente evangélico e coerente com o ensinamento de Jesus Cristo, que tomou partido dos sofredores e injustiçados.
Portanto, o amor aos pobres e necessitados é uma expressão bonita de serviço e missão. É a forma de manifestar o quanto a vida cristã contribui para a construção de um mundo melhor para todos. Assim, tanto a assistência imediata a quem sofre, quanto o combate às causas que produzem a pobreza, são igualmente expressões da fé cristã que buscam oferecer respostas aos problemas reais. Se as causas não forem combatidas, estaremos “secando gelo”! E, entre os muitos testemunhos que temos de quem cuidou, evangelizou e defendeu os últimos da sociedade, está o Beato Pedro Donders, missionário redentorista que viveu no Suriname, deixando o conforto da Holanda para dar sua vida aos pobres e leprosos. Porque não existe verdadeira missão sem sacrifício e doação! E, recentemente, o Papa Leão XIV nos recordou que, para os cristãos, amar a Cristo passa necessariamente pela missão de amar e servir aos pobres e necessitados!
A Imaculada Conceição na espiritualidade da Congregação do Santíssimo Redentor
Os Missionários Redentoristas manifestam grande apreço e reconhecimento a Maria, mãe de Jesus, primeiramente, porque pela redenção abundante que ela experimentou, torna-se singular figura humana agraciada.
A presença redentorista na construção do Santuário
Relevância e importância a presença dos Missionários Redentoristas na construção do Santuário Nacional.
Com Maria, ser Família dos Devotos, peregrina da esperança!
Os Missionários Redentoristas, como filhos de Santo Afonso Maria de Ligório, são os primeiros a reconhecer a beleza e a grandeza de se tornar devoto de Maria!
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