Para compreendermos bem a respeito da relação entre os Missionários Redentoristas e a Reconciliação é preciso considerar o que encontramos nas Constituições Redentoristas, ou seja, na nossa norma de vida, na qual consta a finalidade da Congregação deste modo: “Tendo recebido por graça o ministério da Reconciliação (cf. 2 Cor 5,18), os Redentoristas transmitem aos homens o anúncio da salvação...” (Const. 11, e cf. 12,41,42). Portanto, primeiramente reconhecemos como graça este ministério que Deus nos concedeu, e depois, trabalhamos, evangelizamos para que esse tesouro chegue ao coração de muitas pessoas pelo mundo afora!
Obviamente que uma das expressões desta reconciliação com Deus e com os irmãos acontece de maneira privilegiada no sacramento da confissão, chamado também de reconciliação. Nesse sentido, como filhos de Santo Afonso de Ligório, nós missionários redentoristas, temos a missão de continuar a obra reconciliadora do Redentor. O nosso santo fundador advertia o seguinte, sobre as pessoas em geral: “Se eles entendessem ao menos o desejo de Deus de não puni-los, mas de vê-los mudar de vida para Deus poder abraçá-los e apertá-los contra o peito...” Sua convicção pastoral era muito clara, isto é, que em última instância, deve prevalecer na consciência das pessoas a imagem de um Deus misericordioso que deseja, sempre, salvar e resgatar os seus filhos para a profunda experiência do amor!
No entanto, a reconciliação incide também sobre a esfera social, ou seja, a sociedade no seu conjunto precisa e deve promover a reconciliação entre as pessoas com base nos direitos fundamentais da pessoa humana! Pois, a dignidade humana não pode ser negligenciada em situação alguma. Qualquer atentado contra a vida humana e às suas diversas formas, bem como contra as relações de amizade social e fraternidade, contraria o plano de Deus para a humanidade! Por conseguinte, também nesse âmbito os cristãos têm um papel decisivo de defender e promover a reconciliação. E, hodiernamente, essa responsabilidade se expande até mesmo para a esfera da criação, por meio de uma consciência ecológica que defenda o criado de Deus, a nossa Casa Comum!
Dessa maneira, os ensinamentos de Santo Afonso, patrono dos confessores, sempre nos movem e inspiram nesta direção de reconhecer quão imenso é o amor de Deus por nós, e que continua existindo mesmo quando falhamos ou o negamos, pois, Deus é amor na sua essência! Ele sempre deseja nos reintegrar e nos recompor para o nosso próprio bem, e em vista da nossa harmoniosa convivência social e eclesial, trazendo-nos paz de espírito e serenidade de consciência! Afinal, nossa fé expressa a certeza de que, em Jesus Cristo, Deus reconciliou consigo o mundo para que sejamos nós também reconciliadores uns com os outros! Nesse sentido, e seguindo a esteira de Santo Afonso, temos uma bonita missão no mundo, isto é, de sentirmo-nos agraciados por Deus e de espalharmos sua graça reconciliadora por toda parte!
A Imaculada Conceição na espiritualidade da Congregação do Santíssimo Redentor
Os Missionários Redentoristas manifestam grande apreço e reconhecimento a Maria, mãe de Jesus, primeiramente, porque pela redenção abundante que ela experimentou, torna-se singular figura humana agraciada.
A presença redentorista na construção do Santuário
Relevância e importância a presença dos Missionários Redentoristas na construção do Santuário Nacional.
Com Maria, ser Família dos Devotos, peregrina da esperança!
Os Missionários Redentoristas, como filhos de Santo Afonso Maria de Ligório, são os primeiros a reconhecer a beleza e a grandeza de se tornar devoto de Maria!
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