Vivemos num mundo marcado pela divisão humana. Há uma separação abissal entre os seres humanos. Quando tratamos de racismo, ficamos ainda na periferia da verdade. Assistimos, sem nos sensibilizar, às fortunas gastas numa guerra; não nos sentimos atingidos pelos crimes dos perversos; não nos sensibiliza a dor da fome e da morte de milhões de irmãos e irmãs nossos, nem ficamos estarrecidos com o silêncio dos bondosos em nosso mundo. Ainda ficamos na periferia da análise sobre o racismo.
O ser humano aprendeu a voar como os pássaros. Vai de um lado a outro do planeta e ultrapassa a barreira de nosso mundo. Mas ainda há gente sendo julgada pela cor de seus pés, subjugada por sua cultura, por seu nível social e por sua origem. É o triste pesadelo da humanidade. Ainda não aprendemos a arte tão bela e tão nobre, tão edificante e tão digna de viver como irmãos. Ainda nos escondemos atrás de nossos próprios julgamentos de superioridade.
Como cristãos, escutemos a palavra da Igreja: “Os cristãos de todos os povos reunidos na Igreja não se distinguem dos outros homens nem pelo regime, nem pela língua, nem pelas instituições políticas. Por isso vivam para Deus e para Cristo conforme os sadios hábitos de vida de sua nação. Como bons cidadãos, cultivem o patriotismo. Mas evitem todo o racismo e o nacionalismo exacerbado, e provem o amor universal aos homens” (Ad Gentes 15).
Pensemos no que faz o sonho numa pessoa. Martin Luther King, líder cristão que tanto fez em favor de um mundo irmão, disse, em trecho de seu último discurso antes de ser assassinado:
“Se vocês conseguirem alguém para fazer a oração fúnebre… eu gostaria que alguém mencionasse aquele dia em que eu tentei dar minha vida a serviço dos outros; eu tentei amar alguém; eu tentei ser honesto e caminhar com o próximo; eu tentei visitar os que estavam na prisão; eu tentei vestir um mendigo; eu tentei amar e servir a humanidade. Sim, se quiserem dizer algo, digam que eu fui arauto da justiça; arauto da paz; arauto do direito. Todas as outras coisas triviais não têm importância. Não quero deixar atrás nenhum dinheiro; coisas finas e luxuosas. Só quero deixar atrás uma vida de dedicação. E isto é tudo o que eu tenho a dizer: SE EU PUDER ajudar alguém a seguir adiante; animar alguém com uma canção; mostrar a alguém o caminho certo; cumprir meu dever de cristão; levar a solução para alguém; divulgar a mensagem que o Senhor deixou, então minha vida não terá sido em vão”.
Será que isto nos traz inspiração para um jeito novo de ser e de viver?
Os humildes, sempre os humildes!
É interessante e muito belo pensar o dom da esperança no coração dos Pastores, sim, dos Pastores que foram visitar Jesus em Belém.
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