Na Igreja, quando um santo recebe esse título de doutor, significa uma deferência porque além de sua vida de santidade, se destacou por uma contribuição específica que muito enriquece o conjunto da vida cristã católica. No caso de Santo Afonso Maria de Ligório, que celebramos e festejamos no primeiro dia do mês de agosto, o motivo de ser honorado com o título de doutor da Igreja é por conta de sua rica doutrina teológica no campo da Moral, que contempla dois princípios igualmente essenciais na vida eclesial – o pastoral e o espiritual. A grandeza do pensamento alfonsiano é de conjugar e explicitar uma teologia moral que leva em conta a realidade concreta da pessoa humana que está situada em seu contexto sócio-eclesial, ao mesmo tempo fazendo-a crescer em sua relação de fé e de intimidade com Deus que lhe fala a partir de sua consciência e de seu coração.
Tomando isso por base, Santo Afonso continuamente insistia que dificilmente alguém alcançaria a conversão de vida (santidade) sem praticar a oração. Pois é por intermédio desse meio que conseguimos falar com Deus, mas também ouvir o que Deus quer nos falar! Portanto, baseado na Palavra de Deus que afirma: “Pedi e vos será dado; buscai e achareis; batei e vos será aberto” (Lc 11,9-10), Afonso indica o caminho seguro que todo cristão deve percorrer para manter essa necessária conexão com o Transcendente: afetos, decisões, súplicas e anseios. Ademais, é a oração que nos garante a salvação! Ela faz que não sejamos estranhos a Deus, mas cria intimidade, amizade e comunhão com Aquele que está na origem da nossa existência e que estará também no ocaso da nossa peregrinação por esta terra! Afinal, tudo encontrará seu ponto de convergência no princípio da vida que é o próprio Deus.
De modo que, Santo Afonso nos inspira e orienta a rezarmos constantemente! Não como uma ação automática nem obrigatória, mas como uma resposta amorosa que nasce da gratidão do nosso coração que se sente e reconhece o quanto somos amados e queridos por Deus! Em uma atitude que não nos aliena nem nos distancia da realidade da vida, mas que nos faz entrever a presença de Deus em todos os momentos e em todas as situações! Em tudo que ocorre em nossa vida temos como perceber e sentir a presença de Deus! Por isso que Santo Afonso insistia que a oração mental ou interior nos faz familiarizar-nos com Deus, ou seja, quem reza de verdade jamais perde o senso de ser de e de pertencer a Deus! Portanto, rezar não é perder tempo, mas humanizar-se e viver mergulhado no ser maior da vida que é Deus!
Nosso coração deve ser também um presépio
Santo Afonso afirmou: “Muitos cristãos costumam preparar com bastante antecedência em suas casas um presépio (...), mas há poucos que pensam em preparar seus corações, a fim de que o Menino Jesus possa neles nascer e repousar”.
Santo Afonso como exemplo de santidade
Afonso, ao colocar todos os seus talentos e dotes a serviço de Deus e dos irmãos, foi delineando um caminho de vida que não somente o santificava, mas que se tornava um acesso à santidade para todas as pessoas.
Os 130 anos da presença Redentorista em Aparecida
Esta história bonita e mais que centenária é carregada de muita garra, muita fé e muita entrega de vida e de sonhos.
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