O burburinho dos transeuntes e dos festeiros da noite não quebraram o silêncio daquele Natal de um Menino frágil, colocado numa manjedoura.
Ali, era cuidado e amado por seus pais, Maria e José, com o amor que esse estendia até à eternidade. Não havia nem mesmo os paninhos tão necessários para os cuidados dignos. Aquele que era o Senhor, o tudo, fazia a experiência do nada.
As glórias vãs que buscamos são tão quebradiças como um cristal bonito, e os holofotes das ilusões por um nada se quebram ou se apagam.
Natal é convite para viver o nada, na certeza de alcançar o tudo que não passa.
Jesus abraçou o NADA para fazer-se TUDO no meio de nós. O Natal daquele que é o Senhor e não teve “nem mesmo onde reclinar a cabeça”, e foi sepultado num túmulo que não era seu, continua a nos ensinar que, querer tudo é alcançar o nada; mas que abraçar o nada é alcançar o tudo.
Natal é a festa da mudança de vida; a hora de colocar vinho novo nos odres velhos de nossa vida.
Da manjedoura – nome bonito, mas era o lugar onde se colocava o alimento para os animais – brota para a humanidade toda a força da esperança, mas também exige de nós conversão, mudança de atitudes, jeito novo e autêntico de pensar.
Natal é tempo de repensar nossa vida nos valores e no sentido que o presépio nos oferece. Com Ele, quando nos sentimos frágeis, então é que somos fortes.
Aprendamos a ler na noite de Belém o quanto amor nos vem do Senhor. No presépio encontramos a força que precisamos para carregar nossas lutas e labutas. Pesa muito sobre os ombros alheios a indiferença, a frieza, a discriminação inútil e desumana.
Sejamos carregados de paz, como a ovelha levada à tosquia ou ao matadouro. Desconfiemos dos falsos pastores tão carregados de fake news. Sejamos fiéis ao projeto do presépio, pois assim o Senhor nos conduz às verdes pastagens.
A noite de Belém, com suas estrelas, nos ensinem a caminhar na direção certa, sem dúvidas ou devaneios. Elas nos conduzam à verdadeira alegria. José nos ensine a viver o silêncio acolhedor e justo, cumpridor da vontade divina em primeiro lugar e acima de tudo.
Maria nos dê a coragem e a sabedoria da humildade, da sinceridade e da profecia cantada no Magnificat.
Aproximemo-nos da manjedoura, e ali depositemos nossas fraquezas, inseguranças, como pobres diante do Senhor dos senhores, e como os Pastores saiamos a cantar pela vida e pelo mundo afora: Gloria, in excelsis Deo! Amém.
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O mistério de um Deus que vem caminhar junto conosco
Natal celebra o nascimento de Jesus, momento de alegria, fé e reflexão sobre o amor de Deus que caminha conosco.
Os humildes, sempre os humildes!
A esperança nasce na humildade: no silêncio de Belém, Deus se revela aos simples e transforma vidas.
Acolher Jesus, o Deus da vida!
Venha celebrar o Natal no Santuário e aproveite os últimos dias do Ano Santo e faça sua peregrinação em busca da indulgência plenária.
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