Jesus é o próprio Deus feito homem. “E o Verbo se fez carne” (Jo 1, 14). Sendo Deus encarnado, Jesus quis ter uma família. Ele poderia, de fato, ter vindo ao mundo de muitas maneiras, talvez, ostensivamente, mas escolheu a mais singela possível: nasceu, cresceu e se desenvolveu como ser humano no seio de uma família comum. Quando Deus criou o homem e a mulher “à sua imagem e semelhança” (Gn 1,26), não os pensou separados, vivendo cada um para si, mas em família, unidos sempre.
Realmente, a família é um grande tesouro para a humanidade, um dom de Deus! Hoje, apesar dos desafios enfrentados por todas as famílias, a Sagrada Família — Jesus, Maria e José — continua sendo um verdadeiro farol que ilumina a vida familiar, sobretudo em tempos de crise. Quando decidiram constituir uma família, Maria e José não olharam para os seus interesses próprios, mas se doaram mutualmente e acolheram em suas vidas o projeto divino.
Isso é ser família! É viver para o outro e com o outro! No mundo atual, muitos casais deveriam seguir esse exemplo, evitando, assim, crises e separações, movidas por interesses subjetivos e momentâneos. Família é doação, é entrega cotidiana, é enxergar no outro a sua própria carne!
Mesmo, por vezes, desacreditada e, até mesmo, ridicularizada, a vida familiar não é uma missão impossível: Deus caminha conosco! Quando as crises no matrimônio, na vida familiar ou na relação com os filhos batem à porta, o que fazer?
Primeiramente, é essencial reconhecer a presença de Deus. Nunca estamos sozinhos. Deus está ao nosso lado, apoiando-nos em cada passo dado. “Eu nunca te deixarei, jamais te abandonarei” (Hb 13,5). Quando um casal assume o laço matrimonial, Deus faz dessa união uma viagem que se há de cumprir em sua companhia. Caminhando unidos ao Senhor, no amor, tudo se torna mais leve.
Quando nos vêm as crises, não devemos suavizá-las a fim de mascará-las. Para superá-las, é preciso reconhecê-las com coragem, sempre contando com a companhia do Senhor! Quando nos dispomos a viver com Cristo, a seguir Seu exemplo e a buscar a ter um coração semelhante ao d’Ele, os conflitos familiares se enfraquecem e as tensões se dissipam.
O perdão é, por sua vez, um caminho seguro para manter acesa a chama da vida familiar. Se em tudo houver perdão, a família florirá com bons frutos. Ele é capaz de curar todas as feridas; é um dom que nos vem de Deus, por meio do qual Cristo inunda a família inteira. Perdoar é um exercício cotidiano, e, a cada ato de perdão, Deus faz festa. Toda família é convidada à “festa do perdão”! Nos momentos de quedas e tropeços, que haja incansavelmente disposição para que nos levantemos com o desejo de perdoar e pedir perdão. Repito: o perdão é capaz de curar todas, todas as feridas!
Incessantemente, quando assisto a celebrações matrimoniais, gosto de lembrar aos noivos um trecho daquela canção do Pe. Zezinho, SCJ, sobre a família: “Que ninguém vá dormir sem pedir ou sem dar seu perdão!”. Sejamos família. Vivamos o projeto do Pai e perdoemos sempre! Ser família é colocar o Senhor no centro, pois, quando O deixamos reinar em nossas famílias, o mal não triunfa.
A esperança se fez liberdade!
Igreja reafirma missão junto aos presos e conclui Jubileu com celebração especial, fazendo do Ano Jubilar um eco de esperança em um mundo ferido.
Generosidade: uma possível resposta ao consumismo
Vivemos em uma cultura claramente marcada pelo consumismo. Portanto, nossas relações com os bens deste mundo devem expressar o relacionamento que devemos ter com Jesus: um relacionamento gratuito.
Educar com esperança: tarefa de todos
O Papa Leão XIV acolherá, a partir do dia 27 de outubro, na cidade de Roma, educadores do mundo todo, para celebrar o Jubileu do Mundo Educativo.
Boleto
Carregando ...
Reportar erro!
Comunique-nos sobre qualquer erro de digitação, língua portuguesa, ou de uma informação equivocada que você possa ter encontrado nesta página:
Carregando ...
Os comentários e avaliações são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do site.