Revista de Aparecida

Servir à Igreja

Escrito por Ir. Alan Patrick Zuccherato, C.Ss.R.

31 JAN 2025 - 07H00 (Atualizada em 05 FEV 2025 - 15H38)

Vatican Media

Na vivência do Ano Santo de 2025 um dos Jubileus celebrado em fevereiro será o dos Diáconos. Alguns discípulos-missionários do Senhor são chamados a servir à Igreja como diáconos permanentes.

Essa modalidade do primeiro grau da Ordem foi restabelecida pelo Concílio Vaticano II. Uma vocação que abre novos caminhos ao ministério ordenado da Igreja, pois coloca homens casados ao sacramento da Ordem. Certa vez, o Papa Francisco, em discurso dirigido aos diáconos da diocese de Roma, disse: “cuidar da preparação dos diáconos é melhorar a formação de grandes homens da Igreja” em diferentes dimensões: teológica, de conhecimento da fé, de conteúdo, de formação humano-afetiva, pastoral e missionariedade. São etapas de um processo formativo que não dá espaço para a criação de “meio-sacerdotes”, nem “acólitos de luxo”, mas servos cuidadosos, humildes, que não “procuram as filas da frente”, mas se entregam ao serviço e à caridade, sendo também “bons esposos e bons pais” dentro de casa.

“Eles são ordenados para o serviço da Palavra, da caridade e da liturgia, especialmente para os Sacramentos do Batismo e do Matrimônio, também para acompanhar a formação de novas comunidades eclesiais nas fronteiras geográficas e culturais onde não chega a ação evangelizadora da Igreja”. (DAp 205)

O diácono permanente tem uma vida exigente, porque além da família, tem uma comunidade, atua numa Paróquia. Esses homens bons que se dedicam e se dispõem ao diaconato são uma grande força da Igreja no Brasil (segundo dados e estatísticas são seis mil), vivendo uma dupla sacramentalidade, a do Matrimônio e da Ordem. “Que os diáconos permanentes deem testemunho evangélico e tenham impulso missionário para que sejam apóstolos em suas famílias, em seus trabalhos, em suas comunidades e nas novas fronteiras da missão”. (DAp 208)

É preciso olhar com muita esperança para a realidade do diaconato permanente no Brasil, e estarmos abertos e preparados para as surpresas de Deus. O compromisso missionário da Igreja encontra fecundidade e sustento na ministerialidade, nos diferentes serviços eclesiais e ministérios.

Somos uma Igreja de Esperança! Que a Mãe Aparecida - serva do Senhor, nos ajude a fazer brilhar o Reino de Deus, seguindo com fidelidade e perseverança o caminho de seu Filho: o servidor por excelência, o diácono do Pai, o Redentor - Nosso Senhor Jesus Cristo, numa coragem incansável de anunciar o Evangelho da vida.

São Lourenço, rogai por nós e intercedei pela vocação e missão de todos os Diáconos Permanentes e por seu Jubileu.

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