Nos aproximamos do final do ano e a expectativa pela proximidade do Natal já é grande, como podemos ver com alegria nas velas acesas da Coroa do Advento. Se nem é o final do ano civil, o ano litúrgico já começou, como sabemos, com esse tempo do Advento, que já está chegando ao final.
O Natal, como tempo litúrgico, sucede o tempo do Advento e é muito rico em suas celebrações, algumas delas sendo de preceito. Então, é bom ficarmos atentos para podermos começar bem o ano civil e litúrgico, cumprindo nossas obrigações como cristãos.
Falar de obrigações hoje em dia pode soar mal, ainda mais se for relacionado com a Igreja. É muito fácil ver imposição onde não há e que as susceptibilidades fiquem à flor da pele. E se olhamos bem, perceberemos que é muito pouco o que precisamos fazer se comparamos com a generosidade da Graça que Deus derrama sobre nós. Por outro lado, penso que na cabeça das pessoas existe muito mais obrigação do que a Igreja de fato pede.
No Natal, as celebrações que são de preceito e que não são necessariamente passadas para o Domingo são apenas duas. A Solenidade do Natal do Senhor e a de Santa Maria, Mãe de Deus, no dia primeiro de janeiro. Ou seja, nos anos em que essas duas solenidades acabam caindo no Domingo, estritamente falando, não é obrigação ir a nenhuma celebração fora do dia do Senhor.
Se começássemos a entender a Igreja mais como benção do que como imposição, essas obrigações seriam abraçadas com muito mais amor e com muito fruto espiritual.
Agora, com os ânimos um pouco mais calmos com toda essa história de obrigação, vale a pena olhar mais de perto tudo o que a Igreja nos propõe para esses dias, que é, de verdade, de uma riqueza litúrgica e espiritual muito grande. Talvez com olhos um pouco mais espirituais, sejamos levados por amor a participar melhor dos mistérios que celebramos nesse fim de ano.
Depois do Natal, vivemos uma Oitava de Natal. São oito dias que são como um só dia. Ao longo desses dias, se estende nossa alegria natalina pela chegada do Senhor, do Emanuel, do Deus conosco. Podemos entender que a alegria é tamanha que não cabe apenas em um dia, e por isso se alonga durante vários dias. É uma tradição antiga da Igreja. E dentro dessa oitava temos algumas bonitas celebrações.
No dia 26 celebramos Santo Estevão, primeiro mártir cristão. No dia 27, celebramos a festa de São João Apóstolo e, no dia 28, a festa dos Santos Inocentes. A festa da Sagrada família é celebrada no Domingo dessa Oitava, que termina com a festa de Santa Maria Mãe de Deus, no dia primeiro de janeiro.
Muitas festas, poucas de preceito, mas uma riqueza imensa para começar o ano da melhor forma possível, espiritualmente falando. Que o Senhor nos conceda a graça de viver bem esses dias santos que se aproximam!
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