Há pouco participei de um simpósio universitário. Um dos expositores abordou diversos desafios sociais, iluminado pela sua fé. No chat do evento, um dos participantes fez um comentário interessante. Meio que desabafando, comentou como sente que, muitas vezes, o cristão é tido como um cidadão de segunda categoria. No fundo, por ter uma opção de fé, uma opção religiosa, estaria afastado dos fins da sociedade.
Não é difícil reconhecer como em vários ambientes existe uma hostilidade à religião. Aliás, para os jovens, a fé chega a ser criticada como irracional.
Como, pois, agir perante um ambiente hostil à religião?
Comecemos dando nome às coisas. A atual rejeição da fé bem pode ser chamada de ateísmo. O Catecismo (no 2123), ao falar sobre o chamado ao Amor a Deus, explica como "muitos [...] dos nossos contemporâneos não percebem esta íntima e vital ligação a Deus, ou até a rejeitam explicitamente; de tal maneira que o ateísmo deve ser considerado um dos fatos mais graves do tempo atual".
Leia MaisJovem, Fé e Ciência podem e devem caminhar juntas!Seja qual for a forma de hostilidade à religião, seu ponto de partida é, no fundo, o mesmo: para eles, Deus não se relaciona com o homem (ou pior, é mau) e, portanto, não tem nada a lhe dizer.
Antes de fazer nossas propostas, chamemos uma outra coisa por seu nome: na origem da rejeição da fé nem sempre há uma má vontade, mas uma apresentação errada do que a fé realmente significa.
"Na gênese e difusão do ateísmo, 'os crentes podem ter tido parte não pequena, na medida em que, pela negligência na educação da sua fé, ou por exposições falaciosas da doutrina, ou ainda pelas deficiências da sua vida religiosa, moral e social, se pode dizer que mais esconderam do que revelaram o autêntico rosto de Deus e da religião'" (Catecismo, no 2125).
Em resposta a cada uma das omissões citadas façamos 3 propostas de ação:
1 - Ser diligentes na educação da fé. Quando tivermos qualquer papel de educadores na fé (catequese, missão, grupo de jovens), levemos a sério essa responsabilidade. Na base dessa função deve haver uma boa formação.
2 - Expor de forma autêntica a doutrina. Em muitas ocasiões, nossas limitações para estabelecer um diálogo (e aqui também nossa falta de formação) com quem não conhece a fé, acabam atrapalhando a sua exposição. Alguns etiquetam como "fundamentalistas" as pessoas que têm um credo. Pois bem, às vezes a forma do crente abordar o diálogo com quem não tem fé dá motivos (se bem que isto não seja justificativa) para terem tal aproximação.
3 - Dar testemunho da nossa fé. Em várias ocasiões, o escândalo afasta as pessoas da fé. "Como é possível crer em Deus e ter essa atitude?", pode questionar alguém. Lembro-me de conhecer um senhor que se fechou à fé pela hipocrisia que via em duas senhoras que se autoproclamavam como "muito crentes".
Leia MaisNão acredito mais em DeusAssim, cientes do desafio dos nossos tempos, somos chamados a renovar nossa participação na missão da Igreja. Aqui foram citadas 3 propostas para anunciar de forma autêntica a fé que professamos: formação, diálogo, testemunho.
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