Por Redação A12 Em Igreja

Devotos partilham histórias de fé

Depois de uma noite chuvosa e fria no dia 11 de outubro, os devotos que esperavam um dia 12 com temporais, tiveram uma surpresa, pois o dia amanheceu ensolarado e fez até calor. Milhares de peregrinos das mais diversas localidades puderam cumprir sua jornada com tranquilidade.

Com um público de mais de 160 mil pessoas circulando pelo Santuário Nacional de Aparecida, é possível ver perfis diferentes, com objetivos bem específicos. Enquanto uma parte dos romeiros assiste as celebrações consideradas ‘solenes’, outra parcela dos visitantes prefere simplesmente fazer um passeio pelos principais pontos do Santuário. Também tem aqueles que vêm para pagar promessas, fazer pedidos de graças ou pedir intercessão de Nossa Senhora Aparecida em momentos difíceis da vida. A reportagem do Portal A12 falou com alguns dos visitantes, que trouxeram no coração intenções de fé e agradecimento.

‘Seu Liberalino Pereira’ trocou a bebida pela organização de romarias

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O pedreiro de Conselheiro Lafaiete (MG) Liberalino Pereira (ao centro), já não aguentava mais a bebida e fez promessa para largar o vício. Faz 16 anos que ele organiza excursões até o Santuário, como forma de agradecimento. “Eu quase morri, então pedi a Nossa Senhora que me tirasse o álcool”. Este ano, a excursão do senhor Liberalino trouxe 27 pessoas que se alojam em barracas ao redor ônibus.

“Eu desisti de viver”, disse Sirlei

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Após quase perder o filho mais velho, de 17 anos, ter de conviver com complicações de diabetes e com o desafio de cuidar de outro filho de quatro anos, que possui transtorno de hiperatividade, Sirlei Maria de Jesus, de Conselheiro Lafaiete (MG), quase desistiu de lutar. “Eu pensei em desistir da vida e terminar tudo com minhas próprias mãos, mas pensei melhor, me apeguei com Nossa Senhora que também é mãe. Meus filhos precisam de mim, enquanto tiver vida, virei agradecer”, desabafa.

Vizinhas viram a fé ser mais forte que a morte

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Madeleine e Marinalva, além de serem vizinhas e amigas, na cidade de São José dos Pinhais (PR), conseguiram vencer, por meio da fé, situações de desengano médico.

Marinalva (à direita), por duas vezes, pediu de joelhos por pessoas queridas da família. Não havia mais esperança quando o genro pedia a própria morte, por conta das dores que sentia, devido a meningite. “No momento em que ele estava ‘indo’, ajoelhei e pedi para Nossa Senhora salvá-lo, pois ele tinha uma família que precisava cuidar. A Mãe atendeu o meu pedido, não só nesta vez, mas também quando minha irmã teve um eclampse pós-parto.

A vizinha Madeleine, se solidariza, pois, em 2008, também teve a filha quase morta nos braços. A Mãe Aparecida também reverteu a agonia de Madeleine.

Juliana e amigos uniram-se em caminhada

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Clarice, Juliana e Daniel partiram de São José dos Campos (SP), em uma romaria a pé. A fé dos três, busca uma paz e uma melhora para pessoas queridas. Clarice (à esquerda) quer a recuperação de um tio que fez uma cirurgia para a retirada de um tumor e Juliana (ao centro) quer a restauração da própria família. “Eu estou feliz e realizada por ter conseguido chegar. Toda vez que achava que não iria aguentar, eu olhava fotos dos meus filhos. Tenho dois, de 14 e 10 anos. Eu vim por eles”, partilha.

A vovó curada de um coágulo no cérebro

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A dona de casa, Ana Eliane Alves Pereira do Nascimento, veio de Francisco Morato (SP). Ela conta que a sua avó, de 84 anos, passou por um período de paralisia no cérebro, por conta de um coágulo. “Hoje ela está bem, anda, fala e come sozinha. Vim trazer uma vela do tamanho dela, que passou por uma cirurgia delicada para a idade. Não via a hora de chegar o dia para vir agradecer, pois foi Nossa Senhora que curou”.

Giseli pede intercessão por mãe e irmão

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A dona de casa Gisele, veio a pé de Taubaté (SP), numa viagem que durou 14 horas e resultou em muita dor e calos estourados. “Vim pelo meu irmão que está preso e também pela minha mãe, que teve um AVC e foi curada. Muita dor, calo, bolha e muita chuva no caminho. Larguei duas amigas, mas eu aguentei, graças a Deus”.

Josinaldo morou de favor, mas conquistou a casa própria

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O pintor Josinaldo Gaspar, de São Paulo (SP), emociona-se ao contar sobre as dificuldades que passou na vida. Ele, que morou de favor, hoje veio agradecer a conquista do maior sonho: a casa própria.

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