Presidida por dom Raymundo Damasceno Assis, cardeal arcebispo de Aparecida, a celebração desta sexta-feira (19) marcou um momento de transição: o encerramento da 51ª Assembleia Geral da CNBB e a recepção dos símbolos da Jornada Mundial da Juventude, a Cruz e o Ícone de Nossa Senhora.
Os símbolos da JMJ Rio 2013 foram levados ao altar por assessores e colaboradores da CNBB. A entrada foi feita ao som da música tema Jornada, Nova Geração, que integra o CD “No peito levo uma cruz” – a composição é de pe. Zezinho e acompanha a peregrinação dos símbolos pelas dioceses do Brasil.
Durante todo o final de semana os símbolos ficarão expostos no Santuário Nacional, encerrando assim a peregrinação pela arquidiocese de Aparecida (SP), ocasião em que se realiza o Hallel Internacional. No domingo, eles serão entregues a uma comissão de jovens e religiosos da diocese de Barra do Piraí-Volta Redonda (RJ). O bispo da região, Dom Francisco Biasin, explica que durante a semana os símbolos ficarão expostos em diversos lugares da cidade de Volta Redonda, pois há uma trajetória organizada “para que eles visitem os presídios, que é onde estão as cruzes da juventude, e também universidades e fábricas, já que somos um polo industrial”.A expectativa é grande entre os jovens do sul fluminense: “Creio que eles vão receber com uma explosão de alegria e disposição, abraçando junto com a Cruz aquele que foi suspenso nela. É um encontro com Jesus”, declarou.
O bispo diocesano também afirmou que a Assembleia Geral e a Jornada Mundial da Juventude estão intimamente ligadas. “No coração dos bispos o jovem estava presente, e a jornada mundial é o ponto de confluência de toda nossa ação evangelizadora nesse ano. É o fundamento que dá sentido a tudo aquilo que estamos realizando para evangelização do país”, disse.
No entanto, Dom Damasceno afirmou que o tema central “Comunidade de comunidades: uma nova paróquia” recebeu mais atenção, tendo sido estudado em profundidade, e será um referencial para todas as comunidades do país.“O texto revisto pela comissão será publicado, para que nas 18 regionais da Conferência Nacional, paróquias e dioceses, este documento possa continuar sendo estudado e enriquecido com novas sugestões, para a Assembleia do ano que vem”, explicou o cardeal.
Outros temas ganharam destaque ao longo dos dez dias de reunião, como a Reforma Agrária, o Diretório da Comunicação, Ano da Fé e a realidade dos povos indígenas e quilombolas. “Esperamos que este documento possa ajudar na formação das nossas paróquias e, como disse Papa Francisco, que elas se tornem células vivas da Igreja”, finalizou.
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