Por Beatriz Nery Em Notícias Atualizada em 06 JAN 2023 - 18H28

5 áreas do país para ficar de olho em 2023

Jornalismo da Rádio Aparecida faz perspectiva diante do novo governo




O jornalismo da Rádio Aparecida traz perspectivas do que será 2023, tendo como foco as principais áreas de interesse do país e da população: política, saúde, educação, economia e segurança. Em 5 episódios, entenda a visão de especialistas e personalidades acerca do assunto e o que será diferente do ano passado.

Política

2023 começa com um novo governo, mas com um antigo conhecido da população brasileira, já que será o terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Com a nova missão, Lula terá de apaziguar o país após uma disputa política extremamente polarizada. Além disso, também terá que trabalhar com um Congresso com grande oposição.

Luiz Marinho, deputado federal eleito por São Paulo e novo Ministro do Trabalho, avaliou o desempenho da sigla durante as eleições como satisfatório. O analista político da Contatos Assessoria, Neuriberg Dias, avaliou os principais desafios do novo governo.

O deputado federal mais votado em São Paulo, com mais de um milhão de votos, Guilherme Boulos, afirmou que vai colaborar no Congresso Nacional e que fará oposição ao novo governador do Estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas.

Economia

O cenário econômico que será enfrentado pelo próximo governo, ainda sente os impactos causados pela pandemia de Covid-19. Além disso, o descontrole das contas públicas, a alta inflação, a política de preços dos combustíveis e os investimentos são algumas das questões que precisam ser avaliadas. 

O mestre em Direitos e especialista em direito trabalhista, Dr. Cassio Faeddo, analisa quais problemas o novo governo deve encontrar na área econômica. Agostinho Celso Pascalicchio, professor de economia e finanças da Universidade Mackenzie, avalia que há, sim, espaço para crescimento da economia neste ano. 

Saúde

Com um orçamento fixado em quase R$ 150 bilhões, o Ministério da Saúde terá desafios importantes em 2023. Entre eles, a reestruturação de campanhas de vacinação e a organização do Sistema Único de Saúde (SUS)O novo governo, durante a transição, pôde tomar conhecimento da real situação da área.

O médico sanitarista e um dos fundadores da Anvisa, Dr Gonzalo Vecina Neto, avalia quais devem ser as prioridades para a saúde. A doutora em Epidemiologia e professora da Universidade Federal do Espírito Santo, Ethel Maciel, ressalta que, entre todos os desafios, está a pandemia de Covid-19 e suas complicações.

Educação

O novo governo assume com desafios ainda mais graves na área da educação: os prejuízos causados pela pandemia de Covid-19. Um levantamento realizado pelo Datafolha aponta que 61% dos jovens concordam que a pandemia causou perdas irreparáveis de aprendizado. A pesquisa foi realizada com mil jovens de 15 a 29 anos, em julho.

Após ser anunciada como nova secretária executiva do MEC, Izolda Cela, afirmou durante entrevistas que uma das prioridades deve ser a melhora da educação básica. A diretora do Centro de Excelência e Inovação em Políticas Educacionais da FGV, Claudia Costin, avalia que é preciso pensar a educação como ponto de partida para outros pontos da vida.

Heleno Araújo, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, considera que o novo governo deve priorizar o investimento na área e ampliar o acesso a educação em todos os níveis. 

Segurança

Nos últimos dois anos, diversos episódios de violência ficaram marcados. É difícil falarmos de segurança pública e não nos lembrarmos do massacre na favela do Jacarezinho, ocorrida em 2021. Ou da morte de Genivaldo dos Santos, em maio de 2022, sufocado em uma câmara de gás em uma viatura da Polícia Rodoviária Federal. Ou, ainda, dos assassinatos do indigenista Bruno e do jornalista Dom Phillips. Esses são apenas alguns dos casos de grande repercussão no país.

Por outro lado, houve pequena e desigual redução no número de mortes violentas no país, mas a grande circulação de armas, fez com que esse impacto fosse menor que o esperado. O gerente de Advocacy do Instituto Sou da Paz, Felippe Angeli, avalia algumas medidas que precisam ser adotadas pelo novo governo. Fábio Eon, coordenador de Ciências Humanas e Sociais e Ciências Naturais da UNESCO, destaca a necessidade de desarmamento da população.

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