Leia MaisANS suspende planos de saúdeNova opção para tratamento de Alzheimer chega ao SUS30 anos do SUS reflete falta de recursos e sobrecarga municipalPara uma cirurgia comum de retirada de apêndice, há uma discrepância no valor recebido por um hospital credenciado na rede do Sistema Único de Saúde (SUS), em relação a outro, na rede particular, que faça o mesmo procedimento. Para aquele, R$ 414, 00; para este, passa de R$ 6 mil.
Gil Castello Branco, economista e secretário-geral da Associação Contas Abertas, afirma que as tabelas de repasse do SUS estão defasadas desde 1994. “Seria praticamente impossível, frente à situação fiscal que o país atravessa, negar que esses valores estão completamente defasados. É negar o óbvio. Enquanto, do Plano Real pra cá, a energia subiu mais de 1000%, a tabela do SUS não foi reajustada nem 100%. Por exemplo, nós pegamos esse período de 1995 para 2018, onde a defasagem é flagrante”.
A diferença entre o que é pago pelo SUS e o que o procedimento custa de fato, causa um déficit superior a R$20 bilhões às Santas Casas e hospitais filantrópicos de todo o país. Esse tipo de instituição corresponde a 70% dos atendimentos em todo o Brasil.
O Ministro da Saúde, Gilberto Occhi, negou que haja necessidade de reajuste da tabela de procedimentos no SUS. “O Governo Federal tem feito o seu papel: tem investido R$130 bilhões por ano na saúde. O que nós não podemos deixar acontecer é que, em função de toda essa crise econômica fiscal que o país atravessa, estados e municípios não entrem com a sua participação na saúde pública do país”.
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