Por Rádio Aparecida Em Notícias Atualizada em 23 SET 2020 - 15H52

Especialistas analisam fala de Bolsonaro na ONU

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As palavras do presidente Bolsonaro repercutiram em todo mundo. Temas como meio ambiente e saúde nortearam as palavras do brasileiro. Sempre na defensiva, fez questão de mostrar o que seu Governo fez para conter os problemas, sejam relacionados ao Covid-19, ou sobre as queimadas e desmatamentos.

Para o analista político Gleibe Pretti, o discurso do presidente foi, mais uma vez, voltado para o seu eleitorado, talvez, segundo ele, pensando na campanha presidencial de 2022.

A gestão ambiental do governo brasileiro é um dos principais motivos de críticas que o país recebe da comunidade internacional. Desde o ano passado, entidades, países e personalidades contestam as políticas do Brasil para o meio ambiente. Para o ambientalista Fábio Feldman, as palavras de Bolsonaro foram classificadas como o mais do mesmo, sem conseguir assim, desmistificar essa visão negativa do país na comunidade internacional.


Pandemia fez serviços digitais financeiros crescerem 122% entre classe baixa

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Desde que a pandemia de Covid-19 impôs limites à circulação das pessoas, na tentativa de frear a disseminação do coronavírus, comportamentos e hábitos de consumo sofreram mudanças que às vezes eram impensáveis.

Um levantamento realizado pela Cinnecta, plataforma de inteligência de dados, revela que um dos reflexos mais surpreendentes é que a busca por serviços digitais financeiros cresceu 122%, entre a classe baixa brasileira, ou seja, uma família com renda inferior a 780 reais por pessoa.

Se juntadas as classes média e baixa, o aumento de interesse por esses serviços entre fevereiro e junho de 2020 foi de 146%. Smartphones e Auxílio Emergencial, foram uma combinação que abriu portas, como explica Leonardo Regazzine, doutor em economia.

- Esse processo de digitalização dos serviços bancários, ainda tem um longo caminho pela frente? É uma tendência que tende a crescer mais, diminuindo custos, especialmente para classes mais baixas?


Brasil é o país onde mais morrem profissionais da saúde durante pandemia

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Desde o início da pandemia do novo coronavírus, 244 médicos brasileiros morreram em decorrência da Covid-19. Esse número é apontado pelo Sindicato dos Médicos de São Paulo. O primeiro óbito aconteceu no dia 22 de março, e o último, em 2 de setembro. Entre as vítimas, a grande maioria (88%) é de homens. Além disso, 45% delas tinha mais de 60 anos. O estado com mais mortos é São Paulo (51), seguido do Rio de Janeiro (40).

Victor Dourado, presidente do Sindicado dos Médicos de São Paulo, disse que o problema se agravou muito em comparação com outros países.

Doutor Victor Dourado, disse também que as condições de trabalho tem sido o principal problema enfrentado pelos profissionais, que no início da pandemia, segundo ele, eram vistos como heróis, mas que hoje, estão cada vez mais precarizados e sem valorização.

Condições precárias de trabalho e falta de EPI, também são as grandes queixas dos enfermeiros. O Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) divulgou no final de maio, levantamento colocando o Brasil com mais mortes de enfermeiros devido à pandemia. Atualmente, a totalização de mortos, segundo a entidade, é de 396 profissionais. Walkírio Almeida, Coordenador do Comitê de Crise da Covid-19 do Cofen falou da preocupação da categoria.

– Esses números continuam colocando o Brasil no topo da lista com mais enfermeiros mortos por Covid-19?

– Mais até mesmo que os médicos, os enfermeiros estão em contato direto com os contaminados. Como tem sido pra eles o trabalho?

– E as condições para que eles trabalhem? Tem tido essa preocupação?


Peritos anunciam retorno de exames médicos em 87 das 108 agências do INSS

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A queda de braço entre Médicos Peritos e INSS parece estar terminando, ou pelo menos, tendo uma pequena trégua. A entidade que representa a categoria, anunciou na noite da última segunda feira, que a perícia médica em 87 das 108 agências do Instituto Nacional do Seguro Social, retornaria essa semana. O retorno foi determinado após vistorias sanitárias realizadas, por gestores do órgão federal na semana passada.

Para mais informações conversamos com o João Badari, advogado especialista em Direito Previdenciário.

– Como deverá ser o trabalho agora com essa retomada?

– Claro que é importante que haja cuidado e condições mínimas de trabalho para profissionais, mas no caso dos médicos peritos não houve um exagero por parte da categoria? Visto a necessidade social dessa função?

– Quais os casos em que será necessário o atendimento presencial?

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