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Inflação em 2021: Banco Central explica fatores do aumento de 10,06%

Escrito por Rádio Aparecida

12 JAN 2022 - 15H48 (Atualizada em 13 JAN 2022 - 08H11)

PERO studio/Shutterstock

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, publicou ontem (11) uma carta aberta encaminhada ao ministro da Economia e presidente do Conselho Monetário Nacional, Paulo Guedes, na qual explica os fatores que levaram a inflação a terminar o ano de 2021 em 10,06% – bem acima do teto da meta, que era de 5,25%.

Segundo Campos Neto, os principais fatores que levaram ao estouro da meta foram a forte elevação dos preços de bens, em especial os preços de commodities; a bandeira de energia elétrica escassez hídrica, acionada em setembro devido à crise energética; e desequilíbrios entre demanda e oferta de insumos, o que gerou gargalos nas cadeias produtivas globais.

Com isso, Campos Neto indica que os juros devem subir ainda mais este ano, em uma tentativa de segurar os preços. Em 2021, a taxa Selic passou de 2% para 9,25% anuais. Na última reunião, em dezembro, o Copom já tinha previsto alta de 1,5 ponto percentual na próxima rodada de avaliação, marcada para o início de fevereiro. Analistas do mercado estimam que a taxa básica de juros da economia brasileira feche 2022 em 11,75%.

Ouça a explicação no N30:



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