A vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações, Isabela Ballalai, em entrevista à Rádio Aparecida reforçou que as crianças devem ser vacinadas e lamentou que o debate tenha tomado proporções de ataques e de campanhas anti-vacinas.
"Infelizmente esse tema tem sido muito atacado e com muitas complicações anti-vacinistas. A vacinação de crianças é necessária, e é claro que pessoas aprenderam que a prioridade era vacinar os idosos, pessoas com comorbidades e na sequência os adultos. O que não quer dizer que crianças não tenham formas graves da doença e não venham a morrer de Covid-19. Já foram mais de 2.500 crianças desde o início da pandemia que morreram de Covid-19, fora os casos de complicações a longo prazo, que são sequelas. Por isso, hoje não é mais sustentável a não-vacinação de crianças", disse.
Ballalai disse ainda que segundo dados do próprio Ministério da Saúde, está ocorrendo um "aumento proporcional das crianças e adolescentes com Covid-19. Eles são agora o grupo susceptível, porque nós estamos vacinados. Então, não podemos negar a eles essa proteção", reforça a vice-presidente.
Vacina é segura para crianças de 5 a 11 anos
Uma nota técnica assinada pela secretária extraordinária de enfrentamento à Covid-19, Rosana Leite de Melo, e enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF), afirma que a vacina contra Covid para crianças de 5 a 11 anos é segura.
A posição da secretária subordinada ao ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, vai na contramão dos questionamentos do presidente Jair Bolsonaro (PL), que diz haver "desconfiança" e uma "interrogação enorme" em relação a supostos efeitos colaterais da aplicação de vacinas contra a Covid em crianças.
A secretária diz ainda que a análise técnica da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é feita de "forma rigorosa e com toda a cautela necessária".
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Sistema voltou a exibir Certificado de Vacinação
O Ministério da Saúde disponibilizou uma atualização para o aplicativo ConecteSUS e o sistema voltou a exibir o Certificado Nacional de Vacinação contra a Covid-19. A atualização está disponível nas lojas de aplicativos iOS e Android.
No início de dezembro, a página e o aplicativo do ConecteSUS, e o site do Ministério da Saúde foram invadidos por hackers. Com isso, o ConecteSUS ficou fora do ar por 13 dias. A plataforma foi reestabelecida na quinta-feira (23), mas ainda apresentava instabilidade.
O problema também afetou o sistema de notificação de casos da doença. O e-SUS Notifica — que reúne informações sobre casos e mortes por causa de Covid-19 — estava inacessível havia 11 dias, mas voltou ao ar na tarde de terça-feira (21), segundo o Ministério da Saúde.
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