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Muitas pessoas têm relatado dificuldades e atrasos no recebimento de compras pela internet, e pedidos ou cartas pelos Correios durante a pandemia. As reclamações vão desde falhas no atendimento até demoras na entrega, com encomendas paradas há mais de um mês.
Os funcionários relatam falta de equipamentos de proteção para trabalhar, falta de cuidados com suas vidas por parte da empresa e acúmulo de serviço, como ressalta o Secretário Geral da Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, José Rivaldo da Silva.
Um levantamento feito por uma consultoria de compras pela internet mostra que, os pedidos online subiram mais de 80%, entre fevereiro e maio deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo o secretário, esse aumento afetou a logística de distribuição, que já vem sendo prejudicada pela falta de funcionários e pela dificuldade de negociação da empresa com o movimento sindical.
Para o secretário geral da Federação, os Correios não têm dado a atenção devida aos funcionários, que estão expondo suas vidas em risco para colocar em dia os serviços para a população.
Especialistas analisam a influência de alas ideológicas no governo de Jair Bolsonaro
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O Governo do presidente Jair Bolsonaro continua, aparentemente, com uma grande interferência da ala militar e também olavistas, na formação do alto escalão.
Apoiadores ligados a essas duas alas, recentemente, fritaram a possível nomeação do secretário estadual de educação do Paraná, Renato Feder, que desistiu de assumir o cargo de ministro da educação.
Mas até que ponto pesa mais na escolha dos nomes, a interferência ideológica, ou o currículo das pessoas?
Para mais detalhes sobre o assunto conversamos com a Izabela Patriota, doutoranda em Direito na USP e diretora de Políticas Públicas do Livres.
- A formação do alto escalão do Governo segue mesmo a orientação dessas duas áreas? Olavistas, ou seja, pessoas que seguem o filósofo Olavo de Carvalho, e militares? - A interferência se apresenta bastante ideológica. Isso não acaba contradizendo a ideia de que o Governo não iria ter uma linha de pensamento fechada para fazer política? |
Ministério Público Federal pede afastamento do ministro do Meio Ambiente
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Doze procuradores da República pediram à Justiça Federal, em Brasília, o afastamento de cargo do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. O Ministério Público Federal (MPF) acusa Salles de improbidade administrativa, pelo o que consideram "desestruturação dolosa das estruturas de proteção ao meio ambiente".
A ação tramita na 8ª Vara da Justiça Federal. O Ministério do Meio Ambiente (MMA) disse, em nota, que "a ação de um grupo de procuradores traz posições com evidente viés político-ideológico em clara tentativa de interferir em políticas públicas do Governo Federal”.
Para esclarecer o assunto, conversamos com a Luiza Lima, porta-voz da organização não governamental ambiental chamada Greenpeace.
- Os procuradores citam na ação, a reunião ministerial do dia 22 de abril deste ano, quando o ministro falou em passar a boiada, ou seja, aproveitar a pandemia para mudar normas relacionadas ao meio ambiente. O Greenpeace acredita que a ideia do governo é essa? - O desmatamento tem preocupado até mesmo empresários, que entregaram carta ao vice Hamilton Mourão, pedindo ações de combate. O Brasil está em um momento de falta de cuidado mesmo, ou há exagero por parte da mídia? |
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