Vacinação no Brasil pode começar em dezembro

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Após início da vacinação no Reino Unido no começo da semana, ontem (09), o ministro da saúde do governo Jair Bolsonaro anunciou que no Brasil a imunização pode começar ainda neste mês, se a Pfizer obtiver autorização emergencial. As expectativas dos brasileiros são grandes e muitas dúvidas passam a surgir em torno da aplicação da vacina.

Para mais detalhes, conversamos com o doutor André Freitas, médico epidemiologista e professor da Faculdade São Leopoldo de Campinas.

- Com o anúncio do início da vacinação contra a Covid-19 no Reino Unido, em outros países muitas dúvidas começam a surgir na população de modo geral e por aqui a expectativa é bem grande, já que o Brasil é o segundo com o maior número de casos. Uma das dúvidas é: quando tivermos uma vacina disponível, os milhões de brasileiros que já tiveram Covid-19 também poderão e deverão ser imunizados? Por quais motivos?

- A pessoa que já teve a doença, pode de certa forma ter adquirido uma melhor imunidade contra a Covid-19 em relação a quem não teve?

- A agência regulatória do Reino Unido alertou, que pessoas com "histórico de reação alérgica significativa" a vacinas, remédios ou alimentos não devem tomar a vacina da Pfizer contra Covid-19. Até que ponto esse fator deve ser preocupante? Como fica a questão de pessoas com histórico de alergias?

– Qual alerta dos médicos para a população que vive novamente um momento crítico da pandemia?

Disputa por vacina e plano de imunização continua e governo afirma que não tem ideologia na escolha do medicamento

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O Ministério da Saúde disse que poderá haver vacinação contra a Covid-19 no Brasil ainda neste mês de dezembro, ou no início de janeiro de 2021. Tudo isso vai depender se a farmacêutica Pfizer conseguir uma autorização emergencial junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). De acordo com o Ministério, o ministro Eduardo Pazuello afirmou que, a vacinação em dezembro depende também da empresa conseguir "adiantar" uma entrega de doses.

A deputada federal Carmen Zanotto do Cidadania de Santa Catarina e relatora da comissão externa que acompanha as ações da pandemia acredita que, o plano nacional de imunização é de responsabilidade do Governo Federal.

Segundo a parlamentar, ouvida com exclusividade pela Rede Aparecida de Rádio, a Anvisa tem crédito para avaliar a eficácia de qualquer vacina e que no caso da Coronavac não há ainda documentação necessária para aprovação.

Especialista avalia disputa pela presidência da Câmara dos Deputados, após decisão do Supremo

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O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu barrar a recondução ao cargo dos atuais presidentes da Câmara e do Senado, Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre, ambos do Democratas. Com isso, abriu-se a corrida para a presidência das duas Casas. Na Câmara Federal, a disputa deve ganhar contornos mais acirrados, segundo especialistas.

Para a cientista política e professora Maria Thereza Kerbawi, atualmente, existe uma preferência do Governo Federal para o posto. Segundo ela, o candidato da preferência do presidente Jair Bolsonaro, seria o deputado Arthur Lira do PP que, segundo ela, deve concorrer diretamente com um nome indicado por Maia.

No Senado, as articulações devem ser parecidas, mas menos acirradas. Segundo a especialista, existem vários candidatos, mas após uma reunião entre Alcolumbre e Bolsonaro deve ter uma indicação que seja consensual entre governo e parlamentares.

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