Por Elisangela Cavalheiro Em Assembleia Geral CNBB Atualizada em 02 MAI 2019 - 10H04

CNBB começa com apelo a uma reforma da previdência justa e digna

A 57ª Assembleia Geral dos Bispos teve início hoje (01) em Aparecida e o tema da Reforma da Previdência esteve na pauta. Logo pela manhã, a assembleia divulgou uma nota pelo Dia do Trabalhador e, sobre ela, o bispo de Lajes (SC), Dom Guilherme Werlang, enfatizou alguns pontos na primeira coletiva, realizada nesta tarde.

Dom Guilherme, que tem vasta atuação junto às Pastorais Sociais da Igreja, termina neste ano seu segundo mandato à frente da Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz. Ele, que mantém uma posição firme junto às minorias e aos pobres, explicou que a Igreja sempre lutará pela dignidade da pessoa e isso resulta, atualmente, numa preocupação com os mais de 12 milhões de desempregados no país.

“Manifestamos nossa preocupação com o grave problema do desemprego”, disse o bispo. “Todas as pessoas deveriam podem viver e dar dignidade de vida à sua família a partir do próprio trabalho”, completou.

:: Acompanhe a íntegra da coletiva e ainda a entrevista com o arcebispo de Aparecida, Dom Orlando Brandes, que explicou todo o processo da assembleia.

O bispo enfatizou, então, que a atual Reforma da Previdência também preocupa o organismo, porque estão sendo “retirados direitos conquistados a duras penas e garantidos numa Constituição cidadã”, frisou.

Dom Werlang assinalou também que não é justo que, após anos de trabalhos exaustivos, as pessoas caiam na insegurança e dependência de outras pessoas. “Temos que lutar para que o direito a uma aposentadoria digna seja assegurado”, pontuou.

:: CNBB publica mensagem sobre Reforma da Previdência

Leia MaisCNBB divulga mensagem por ocasião do Dia do TrabalhadorO que são as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja?O que é a Assembleia Geral da CNBB?Outros dois bispos também tomaram a palavra. Dom José Belisário, que apresentou a organização dos trabalhos dos bispos para a aprovação das novas diretrizes gerais e Dom Murilo Krieger, vice-presidente da CNBB, que deu um panorama geral da assembleia e suas discussões.

Dom Murilo citou alguns temas que vão tomar corpo na assembleia, como a aprovação da tradução da terceira edição do Missal Romano, a Campanha da Fraternidade de 2021, a 6ª Semana Social Brasileira, o Mês Extraordinário Missionário, o Sínodo da Amazônia, e ainda uma carta aos bispos de Moçambique, a mensagem do Papa Francisco, entre outros temas.

Dom Belisário reforçou que a assembleia tem, a cada quatro anos, a missão de aprovar as diretrizes gerais e, coincidentemente, as eleições da presidência e das comissões da CNBB. Sobre as diretrizes, ele apontou que o documento traz uma inspiração para o trabalho evangelizador das dioceses e dos diversos segmentos da Igreja no Brasil, mas não são planos pastorais. Ele disse ainda que o texto tem como base quatro pilares: Palavra de Deus, Liturgia, Caridade e Missão.

“Vivemos uma situação diferenciada, com mudanças profundas. Nós tentamos trazer, com o texto que vamos apresentar, qual o caminho que vamos seguir”, disse.

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