A Missa é a celebração da Vida de Jesus, o mistério de sua Cruz, Morte e Ressurreição. Cada momento é formado por ritos e cada rito deve expressar o mistério que é celebrado, além de ajudar a comunidade a vivenciar a presença do Cristo Ressuscitado.
Sendo assim, será que bater palmas durante a Celebração Eucarística é errado? Veja no vídeo alguns pontos, que também listamos abaixo.
1. Sabemos que a Missa é a celebração da Vida de Jesus, o mistério de sua Cruz, Morte e Ressurreição. No altar da Cruz, Jesus entregou sua vida por amor. No Altar da Eucaristia, Jesus é o amor que se faz pão para nos alimentar com o dom de sua própria vida. Segundo a Sacrosanctum Concilium, a liturgia é o “cume e fonte” da vida cristã (SC 10).
2. No Salmo 47, encontramos essa expressão: “Povos todos, batei palmas, aclamai a Deus com vozes alegres”. Sabemos que a oração deve ser a expressão do coração que se coloca para adorar a Deus, nosso Criador, e celebrar a grandeza do seu amor. O Catecismo da Igreja Católica recorda que a oração é elevação da alma a Deus (CIC 2559).
3. Todos os momentos da Missa são formados por ritos: gestos e palavras feitos pelo sacerdote que preside, e gestos e palavras realizados pelos fiéis. Cada rito na Missa, cada gesto, deve expressar o mistério celebrado e ajudar a comunidade a vivenciar a presença do Cristo Ressuscitado. A Sacrosanctum Concilium ensina que os ritos devem “resplandecer pela nobre simplicidade” (SC 34). Na Missa, nosso louvor é dirigido ao Pai, por Cristo.
4. Por isso, o importante é valorizar e rezar bem cada momento da Missa, não tirando nem acrescentando nada aos seus ritos próprios. Em alguns momentos, podem-se bater palmas, por exemplo: durante o Hino de Louvor; após a proclamação do Evangelho, numa expressão de alegria pelo que Jesus falou e por acolhermos a Sua Palavra; na acolhida da imagem de Nossa Senhora ou do Santo Padroeiro. Agora, é importante, especialmente durante o período quaresmal e no tempo do Advento, evitar as palmas, por se tratar de momentos de maior recolhimento.
5. O fundamental nesta questão é manter o equilíbrio entre os momentos de cada rito litúrgico, para que o silêncio e a contemplação também estejam presentes na celebração e não haja exageros de euforia. O silêncio, conforme indica a Sacrosanctum Concilium, é parte integrante da celebração (SC 30).
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Fonte: CIC/ SC/ Diretório Litúrgico
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