Em um cenário global de tensões, crises e guerras, a frase de Karl Marx faz muito sentido:
“Hegel observa em uma de suas obras que todos os fatos e personagens de grande importância na história do mundo ocorrem, por assim dizer, duas vezes. E esqueceu-se de acrescentar: a primeira vez como tragédia, a segunda como farsa”.
Homens e mulheres que buscam o poder de governar Estados e Nações, porém, às vezes tornam-se verdadeiras tragédias anunciadas. Recusam-se a aceitar que seu modo de pensar, agir e atuar no cenário global é inadequado, ou o que muitas vezes ocorre, políticos da velha guarda que querem retornar ao poder após um período de pausa, como os "salvadores da pátria".
A problemática que podemos perceber hoje, está envolta na tensão entre buscar “terceiras vias” na política, que não sejam entre uma direita radical e uma esquerda radical, ou eleger velhos políticos como "salvadores" de um Estado em decadência.
Não vemos isso apenas no Brasil, mas em outros países também. Não existe um sistema político perfeito, isso é claro, mas o melhor que temos é a república, pois ela garante ao povo o direito de eleger aqueles que “governarão” e “ajudarão” o povo a construir uma nação próspera, onde todos sejam iguais, e onde a busca por uma sociedade mais justa e fraterna se torne algo palpável. Mas claro que tudo isso é uma utopia, pois não vemos isso na realidade prática.
Muitas vezes, queremos que haja mudanças reais na sociedade e colocamos no poder o primeiro que se “dispõe” a realizar estas mudanças. Mas em certos momentos, ele pode se desviar de sua tarefa principal e cometer erros, corrupção, injustiças. O que a sociedade não percebe é que, mesmo com o passar de anos fora do cenário político, esses políticos nem sempre mudam. E aqui não é uma falta de fé em político A ou B, mas é uma constatação real daquilo que observamos na sociedade hoje.
Leia MaisA tragédia da fome no BrasilQuanto vale o show?Não existem “salvadores da pátria” ou “mitos”. O que existe - infelizmente - são homens e mulheres da velha guarda política que almejam tanto o poder que querem retornar a ele. Mas devemos perceber que eles “responderam” ou buscaram responder os objetivos de seu tempo e agora, com tantas mudanças na sociedade, as perguntas são plurais e as respostas devem ser mais focadas.
Continuaremos numa mediocridade política global, elegendo políticos velhos, que se julgam os verdadeiros “pais de uma nação”, ou buscaremos por pessoas novas e mais animadas, que conseguirão responder as perguntas de nosso tempo?
A história se repetirá novamente como uma farsa? Com o caminhar da carruagem, é melhor nos questionarmos.
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