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"Só o cristianismo faz sentido", afirma cineasta Martin Scorsese

Escrito por Redação A12

08 DEZ 2025 - 15H34 (Atualizada em 09 DEZ 2025 - 16H06)

Vatican News

O Auditório Parco della Musica, em Roma, foi palco de uma conversa rara entre , vocação, cinema e arte, no dia 5 de dezembro, com o jesuíta Pe. Antonio Spadaro, ex-editor da revista La Civiltà Cattolica e um dos maiores diretores da história do cinema, Martin Scorsese, responsável pelos clássicos: Táxi Driver (1976), Os Bons Companheiros (1990) e O Lobo de Wall Street (2013).

Pasolini no centro da conversa

O encontro fez parte do festival PPP Visionario, que celebrou os 50 anos da morte de Pier Paolo Pasolini, cineasta responsável pelo aclamado filme de 1964, "O Evangelho Segundo São Mateus".

Na oportunidade, Scorsese, o Padre e a moderadora do encontro, Alessandra Sardoni, destrincharam décadas de cinema e memória. Entre memórias pessoais e provocações intelectuais, o foco retornava sempre ao ponto de partida: a obra essencial e desafiadora de Pasolini.

A radicalidade, a urgência e a imediatidade do tópico de cinema de Pasolini proporcionaram a oportunidade de discutir e explorar a vocação de Martin Scorsese para a beleza. O diretor usou como referência o princípio “beneditino ora et labora”, lema da Ordem Beneditina, que significa: aquilo que Deus nos dá precisa ser colocado a serviço, para fazer sentido.

Scorsese, Jesus e o cinema

O Padre revelou que, ainda jovem, sonhava em filmar a figura de Jesus como alguém como tantos outros, encontrado em seu próprio bairro, no cotidiano, até perceber que Pasolini já havia feito isso de forma magistral, no filme “O Evangelho Segundo Mateus”.

Scorsese compartilhou a sua visão, que concorda com a obra de Pasolini, ao ver o Evangelho como uma provocação urgente ao mundo. E o Padre concordou ao afirmar que "Mateus não embeleza, não ameniza: ele mostra um Cristo que age com urgência, que desafia", afirmou o Padre.

“O Cristianismo é a única coisa que faz sentido”

No final do evento, depois de atravessar décadas de história de cinema, Scorsese compartilhou a conclusão mais sincera da noite.

“A única coisa que faz sentido é o cristianismo.”

A frase de Scorsese não foi falada como slogan, nem como tese. Foi dito como confissão, a de um homem que encontrou sentido no próprio Cristo.

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Fonte: Vatican News

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