Estamos celebrando o Tempo Pascal, mas há algumas semanas, durante a Semana Santa, vivenciamos a entrega de Cristo por nós na cruz, em Sua dolorosa Paixão. Leia MaisNão sejamos como Pôncio Pilatos na vida das pessoasQuem foi Pôncio Pilatos e qual foi o seu destino após o julgamento de Jesus?
Dentre os muitos personagens que participaram dos últimos dias de Jesus, hoje queremos falar de Barrabás ou, mais precisamente, de um filme que nos faz refletir sobre o que teria acontecido com este homem depois de ser libertado no lugar de Jesus.
O personagem histórico
Não sabemos muito sobre este personagem bíblico, o que podemos dizer é que os Evangelhos apresentam Barrabás de modo diferente entre si.
Em Mateus, Barrabás é apresentado como “um preso famoso” (Mt 27,16), já no Evangelho de Marcos, ele era “um” que foi “preso com outros agitadores que, numa revolta haviam cometido um homicídio” (Mc 15,7); para Lucas, “este… havia sido preso por um motim na cidade e por homicídio” (Lc 23,19) e, finalmente, em João, Barrabás é apresentado como “um bandido” (Jo 18,40). Como podemos perceber, enquanto para Mateus, Barrabás era um preso famoso, para João trata-se de um bandido.
O filme
Partindo do que se sabe sobre Barrabás, o filme épico de 1961 é uma adaptação do romance homônimo de Pär Lagerkvist. Foi dirigido por Richard Fleischer e estrelado por Anthony Quinn no papel principal. “Barrabás” foi bem recebido pela crítica e recebeu três indicações ao Oscar. A história segue este criminoso condenado à crucificação, que é libertado em vez de Jesus Cristo.
O longa-metragem narra o cotidiano de Barrabás após ser solto, abordando seus dilemas internos e sua procura por sentido. Afinal, ser trocado por Jesus deixou nele um profundo questionamento. Ao longo do filme, ele se encontra com os apóstolos, com Lázaro e presencia a crucificação de Jesus. Todos isto o deixam perplexo e à procura de explicações sobre a existência humana, a vida e a morte.
Ao decorrer da história, Barrabás enfrenta muitas dúvidas em uma profunda jornada emocional e espiritual que o leva a questionar suas próprias convicções, princípios e sua maneira de viver.
O filme nos leva a pensar que ser poupado da morte por Jesus teve um profundo impacto nele. E nós também, ao ver o filme, podemos sair da experiência questionados, pois Jesus morreu por nós e sua entrega deveria provocar em nós uma mudança de vida e o desejo de amar a Cristo com um coração humilde e agradecido.
Uma coisa importante: Por ser um filme dos anos 60, devemos ter em conta que ele é um pouco mais lento que os filmes de hoje e vai exigir de nós um pouco mais de paciência, mas vale a pena o esforço. Bom filme!
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