Faleceu no último dia 19 de agosto o jornalista italiano Graziano Motta, aos 96 anos. Ele foi um colaborador histórico da Rádio Vaticano, tendo atuado em diversos países como correspondente, bem como analista e cronista da emissora.
Jornalista, escritor, analista, conferencista, crítico musical, dentre outras ocupações. Assim foi a carreira deste comunicador que era dotado de cultura multifacetada, adquirida pelos estudos e, principalmente, pelas inúmeras experiências vividas como correspondente da Ansa (agência italiana de notícias) em várias regiões da Europa, como nos Balcãs, no Líbano e depois na Terra Santa.
Motta também colaborou com o jornal italiano “Avvenire” e o jornal vaticano L'Osservatore Romano. Acima de tudo, era um homem de profunda fé, uma identidade que carregava de valor e significado suas narrativas, especialmente de lugares que historicamente tinham a dignidade humana ferida pela guerra e a violência.
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“Nós o lembramos com carinho, com grande estima profissional e também com grande serenidade cristã, porque uma pessoa com essa vivacidade de fé, certamente podemos lembrá-la com grande serenidade também nesta separação”, comentou o Pe. Federico Lombardi ao site oficial do Vaticano sobre o legado de Motta.
O amor pelo jornalismo se equiparava à sua fé e amor pela Igreja, marcando assim uma longa e rica vida dedicada à comunicação. Segundo relatos dos amigos mais próximos, Motta passou seus últimos anos cercado pelas belezas de Fregene, localidade no litoral romano.
Ostentava ótima memória, lembrava-se perfeitamente de datas e nomes de eventos e pessoas que conheceu. Gostava de contar suas inúmeras histórias em décadas de trabalho. Se orgulhava, por exemplo, de ter contribuído para a primeira transmissão da televisão pública italiana, em 1954, para a qual escreveu um texto.
Foi autor também de livros como “Verità e beffe del secolo passato” (Verdades e zombarias do século passado), uma espécie de autobiografia, e “Il sogno dell'ecumenismo” (O sonho do ecumenismo), em memória do cardeal Andrea Cordero Lanza di Montezemolo, seu grande amigo.
Nos últimos tempos, Graziano Motta confidenciava aos amigos que estava pronto para encontrar o Senhor. Faleceu de forma serena na capital italiana, deixando seu legado de paixão pelo jornalismo e fé inabalável em Deus e na humanidade.
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Fonte: Vatican News
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