No dia 15 de setembro, a Igreja celebra a memória de Nossa Senhora das Dores. Essa devoção tem origem no Evangelho de João: “Perto da Cruz de Jesus estavam de pé sua mãe, a irmã de sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena” (Jo 19,25).
É nesse momento que Maria se une de forma plena ao sofrimento de Cristo. Jesus, antes de entregar sua vida, confia sua Mãe ao discípulo amado, dizendo: “Mulher, eis o teu filho”. João representa todos os cristãos, e desde então Maria é recebida como mãe espiritual da Igreja.
Entenda o porquê da importância dessa festa com o Pe. Pablo Vinícius, C.Ss.R.:
A devoção à Mater Dolorosa começou a se difundir no século XI, especialmente na região do Mediterrâneo. Em 1233, nasceu a Ordem dos Servos de Maria, que contribuiu fortemente para propagar essa espiritualidade.
O hino Stabat Mater, atribuído ao franciscano Jacopone de Todi (século XIII), marcou essa devoção. Ele apresenta Maria “em pé” junto à Cruz, em profunda comunhão com a dor de seu Filho.
O Papa Pio VII, em 1814, oficializou a festa em toda a Igreja no dia 15 de setembro, logo após a Exaltação da Santa Cruz. Mais tarde, São Pio X confirmou a data.
Quando Jesus chama Maria de “Mulher”, evoca o início da criação: “Ela se chamará mulher” (Gn 2,23). Maria é apresentada como a nova Eva, associada à obra redentora de Cristo.
A tradição ensina que o discípulo amado representa toda a Igreja. Assim, Maria é confiada a todos nós. Ela é Mãe, mas também discípula exemplar, aquela que permaneceu firme ao lado do Filho até a Cruz. Como anunciou Simeão, “uma espada transpassará a tua alma” (Lc 2,35).
O saudoso Papa Francisco dizia que Maria continua próxima de cada fiel: “Ela caminha conosco, está unida às nossas dores e sofrimentos, assim como esteve unida ao seu Filho”.
Celebrar Nossa Senhora das Dores é reconhecer esse amor materno. É deixar-se conduzir pela Mãe que nos acompanha nos momentos de cruz e esperança.
Que neste dia possamos repetir, com fé, as palavras da sequência litúrgica:
“Ó Mãe, fonte de amor, faze-me sentir tua dor, para contigo chorar”.
Nossa Senhora das Dores, rogai por nós!
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