Dúvidas Religiosas

Por que a Igreja tem um dia para celebrar todos os santos?

Escrito por Beatriz Nery

03 NOV 2025 - 07H55 (Atualizada em 03 NOV 2025 - 13H29)

Renáta Sedmáková/Adobe Stock

O mês de novembro começa com uma das celebrações mais significativas do calendário litúrgico: a Solenidade de Todos os Santos, em 1º de novembro. É um dia em que a Igreja recorda e celebra a vocação universal à santidade, lembrando que ser santo não é privilégio de poucos, mas chamado de todos os batizados.

O Concílio Vaticano II, na constituição Lumen Gentium (n. 39-42), ensina que “todos os fiéis, de qualquer estado ou condição, são chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade. Essa verdade, muitas vezes esquecida, é o coração da festa: a santidade é possível na vida comum, no trabalho, na família e nas pequenas decisões do dia a dia.

“A santidade é para todos e cada um de nós; é para todo o povo querido de Deus”, afirma Pe. Pablo Vinícius, C.Ss.R.

add Qual é o seu santo de devoção?

Confira o ensinamento do missionário redentorista:

Celebrar Todos os Santos é reconhecer a presença de Deus na história humana. Cada santo é sinal do amor divino que transforma a vida de quem se abre à graça. Por isso, venerar os santos não significa idolatrá-los, mas louvar a Deus que se manifestou na vida deles.

“Quando veneramos um santo e sua imagem, na verdade, estamos louvando e bendizendo a Deus, modelo de santidade, explica Pe. Pablo.

Essa tradição, presente desde os primeiros séculos do Cristianismo, é também um convite pessoal. A Exortação Apostólica Gaudete et Exsultate, do Papa Francisco, retoma essa ideia: “O Senhor pede tudo e aquilo que oferece é a verdadeira vida, a felicidade para a qual fomos criados” (n. 1).

“A Igreja deseja que também nós sejamos santos, que trilhemos esse caminho de santificação diária”, completa Pe. Pablo.

Honrar os santos é, portanto, um gesto de esperança. Eles mostram que é possível viver o Evangelho com alegria, mesmo em meio às lutas da vida moderna. A festa de Todos os Santos lembra que cada batizado é chamado a ser luz no mundo, com o testemunho simples de quem ama, perdoa e serve.

E por fim, o missionário redentorista pede “que todos os santos e santas de Deus intercedam por nós, hoje e sempre. Amém!”

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