A Bíblia é a base da fé cristã. Porém, muitos católicos se deparam com diferentes traduções em uma mesma língua e ficam em dúvida: qual delas seguir?
Essa pergunta é comum nas comunidades e paróquias. Para ajudar a compreender o tema, o Pe. Pablo Vinícius, C.Ss.R., trouxe reflexões importantes sobre o assunto.
Segundo ele, a origem dessa diversidade está no cuidado que a Igreja tem com a Palavra de Deus.
“O Concílio Vaticano II recomenda que a tradução oficial da Bíblia se baseie nos textos originais hebraicos, aramaicos e gregos, comparados com a Nova Vulgata, que é a tradução oficial católica.”
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O padre lembra que hoje há muitas versões das Sagradas Escrituras. “Aqui em Aparecida, por exemplo, temos a Bíblia de Aparecida. A nível de Igreja no Brasil, a segunda edição da Bíblia da Conferência Nacional dos Bispos, a CNBB.”
De fato, o documento Dei Verbum, do Concílio Vaticano II, afirma que a Sagrada Escritura deve ser acessível a todos os fiéis, e recomenda a atualização das traduções para que cada geração possa compreender melhor a mensagem. A própria CNBB reforça essa missão: tornar a Palavra próxima da realidade do povo brasileiro.
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Diante da variedade, muitos se perguntam se existe uma única tradução correta. A resposta, segundo o padre Pablo, é simples: “A Igreja recomenda e não impõe nenhuma tradução, cultivamos o hábito de rezar a Palavra e tê-la sempre presente no coração.”
Ou seja, a prioridade é que os cristãos façam da Bíblia uma companheira diária, independente da edição utilizada. O importante é que ela conduza à oração, à intimidade com Deus e à vivência da fé.
“Enfim, os esforços são muitos e o desejo é sempre o mesmo: fazer com que os fiéis se alimentem da Palavra, sejam íntimos desta Palavra e possam anunciá-la sempre”, reforça o missionário redentorista.
:: Qual parte da Bíblia é mais importante?
Cada versão traz pequenas diferenças, seja no vocabulário, seja no estilo. Essas escolhas existem para que a mensagem seja fiel aos textos originais e ao mesmo tempo acessível. Isso significa que, longe de ser uma confusão, a variedade de traduções é uma riqueza que permite a mais pessoas se aproximarem da Sagrada Escritura.
Assim, o convite da Igreja é claro: escolha a Bíblia que melhor ajuda você a rezar, estudar e viver o Evangelho.
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Fonte: CNBB
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