Vivemos em tempos em que a cultura nos convida a colocar o “eu” no centro de todas as coisas. A busca incessante por sucesso pessoal, reconhecimento e realização individual faz com que muitos acreditem que a felicidade está em se fechar em si mesmos, vivendo para suas próprias vontades e desejos.
No entanto, essa busca autocentrada raramente traz a satisfação que promete. Pelo contrário, a verdadeira alegria, aquela que preenche o coração e dá sentido à vida, não está em viver para si, mas em sair de si mesmo em direção aos outros.
Deus nos criou por amor e para o amor. A felicidade se encontra no ato de amar e servir, na doação sincera e generosa. Quando abrimos nosso coração para acolher as necessidades dos outros, encontramos uma alegria profunda que enche o nosso coração.
Cristo é o exemplo máximo desse amor de entrega total. Ele, sendo Deus, se fez servo. Lavou os pés dos seus discípulos, curou os doentes, consolou os aflitos, e, acima de tudo, entregou sua vida na cruz por amor a cada um de nós. Cristo nos mostrou o caminho para a verdadeira felicidade: o caminho da doação, da entrega de si. Ele nos chama a viver essa mesma generosidade em cada aspecto de nossa vida. Seja na família, no trabalho, na comunidade ou em qualquer lugar, somos convidados a servir e a amar como Ele amou.

A medida do amor é a medida de Cristo, que se deu inteiramente. Muitas vezes, nos sentimos pequenos diante desse desafio, achando que nosso pouco não faz diferença. Mas o verdadeiro amor não se mede pela quantidade de grandes feitos, e sim pela disposição de amar nos pequenos gestos, nas ações do cotidiano, na atenção e cuidado para com os que nos cercam.
Ao longo da história, muitos santos nos mostraram como o serviço generoso e humilde é fonte de felicidade genuína. Santa Teresa de Calcutá, por exemplo, dedicou sua vida aos mais pobres entre os pobres, servindo com amor incondicional aqueles que o mundo considerava descartáveis. Da mesma forma, Santa Dulce dos Pobres, nossa querida “Irmã Dulce”, se entregou aos necessitados, oferecendo-lhes dignidade e cuidado. Elas são provas vivas de que a verdadeira felicidade não está em receber, mas em dar.
Cada pessoa que ajudamos, cada sorriso que oferecemos, cada ato de bondade que realizamos é uma maneira de expressar o amor de Deus no mundo. Quando nos entregamos ao serviço, nos tornamos instrumentos da alegria divina, espalhando luz e esperança em um mundo que muitas vezes se sente perdido e solitário.
Servir ao próximo não é apenas um dever cristão, mas uma fonte inesgotável de alegria. Quando deixamos de lado o egoísmo e abrimos nosso coração à generosidade, experimentamos uma felicidade que nada neste mundo pode tirar. A verdadeira felicidade não está no que possuímos ou no que conseguimos para nós mesmos, mas na alegria de nos entregarmos aos outros, como Cristo nos ensinou. Que possamos, a cada dia, escolher o caminho da doação, e assim, encontrar a verdadeira felicidade no serviço.
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