A perseverança de São Luís Gonzaga nos ensina como viver nossa fé
"De que serve isto para a Eternidade?" era uma das perguntas que o jovem fazia antes de tomar alguma decisão

Nascido em 9 de março de 1568, Luís foi o primeiro dos sete filhos de Ferrante Gonzaga, o marquês de Castiglione delle Stiviere, na região de Lombardia, na Itália.
Leia Mais13 Santos foram eleitos Patronos da Jornada Mundial da Juventude5 Santos da Igreja Católica e suas profissões Seu pai, que servia ao rei da Espanha, sonhava ver seu herdeiro e sucessor ingressar nas fileiras daquele exército. Por isso, desde criança, Luís era visto vestido como soldado, marchando atrás do batalhão ao qual seu pai orgulhosamente servia.
Mas o menino não desejava isso para sua vida, pois já tinha feito um voto de castidade através da educação cristã sólida recebida de sua mãe, e aos 10 anos se tornou um pajem (espécie de ajudante) dos príncipes da região da Toscana, na Itália, e posteriormente do filho do Rei Felipe II da Espanha. Nesse tempo, procurou e conseguiu estudar filosofia na Universidade de Alcalá. Nas horas vagas, dedicava-se à oração e às leituras espirituais.
Provação por parte de familiares
Estando com 13 anos e ainda na Espanha, Luís recebeu a primeira comunhão das mãos do Arcebispo de Milão, Carlos Borromeu, hoje Santo da Igreja Católica, que ficou impressionado com a sabedoria e a inocência de Luís. Tocado pelas palavras do Bispo e pela força da Eucaristia, Luís sentiu o grande chamado de sua vida. Neste momento ele decidiu se tornar religioso, ingressando na Ordem dos Jesuítas.
A perseverança para atender ao chamado de Deus em Luís era constante! Ao saber que o filho queria ser padre, seu pai começou a leva-lo em festas e banquetes cheios de ofertas de os tipos de prazeres mundanos nas cortes de Ferrara, Parma e Turim. Mas, ao perceber que essas coisas não preenchiam o coração do filho, perguntou a ele se mesmo depois de tudo isso, ainda queria ser padre. Luís Gonzaga respondeu: “É nisso que penso noite e dia.” Então o pai autorizou-o a entrar para o noviciado jesuíta.
Pergunta que sempre o acompanhou
São Luís Gonzaga tinha uma pergunta que norteou totalmente a sua vida e lhe serviu de discernimento nas grandes e pequenas decisões da vida. Sempre, diante de algo a fazer ou decidir, ele se perguntava: "De que serve isto para a Eternidade?" Ou, de forma diferente: “Isso que estou prestes a fazer tem alguma coisa a ver com a eternidade? Vai contribuir para que eu conquiste a vida eterna?” Se compreendia que tal coisa ou atividade não ajudaria a leva-lo para a vida eterna, ele não fazia. Este seu “modelo de discernimento” já ajudou a muita gente ao longo de séculos.
As renúncias do jovem Santo
Ao entrar para a Ordem, Luís renunciou ao seu título de nobreza e à herança a que tinha direito. Escolheu para si as tarefas mais humildes e o atendimento aos doentes, principalmente durante as epidemias que atingiram Roma, em 1590. Consta que, certa vez, Luís carregou nos ombros um doente que encontrou no caminho, levando-o ao hospital. Isso fez com que contraísse a peste que assolava a cidade.
Desta forma, ele contraiu a doença e veio a falecer com apenas 23 anos, em 21 de junho de 1591. Segundo a tradição, ainda na infância ele já sabia a data de sua morte, previsão que ninguém considerou por causa de sua pouca idade. Mas ele estava certo.
Por essas decisões, perseverança amor e fé, São Luís Gonzaga se tornou modelo para os jovens. Ele encontrou o verdadeiro sentido da vida, que é conhecer, amar e servir a Deus. Quem procura isso, vive uma vida cheia de sentido. Por isso, na cidade de Coimbra, em Portugal, onde ele também estudou, há uma estátua em sua homenagem, pois ele se tornou um modelo e exemplo de pureza de coração, de discernimento e de busca do verdadeiro sentido da vida para todos os jovens.
Oração a São Luís Gonzaga
Ó Luís Santo, adornado de angélicos costumes,
eu, vosso indigníssimo devoto,
vos recomendo singularmente
a castidade da minha alma e do meu corpo.
Rogo-vos por vossa angélica pureza,
que intercedais por mim ante ao Cordeiro Imaculado,
Cristo Jesus e sua santíssima Mãe, a Virgens das virgens,
e me preserveis de todo o pecado.
Não permitais que eu seja manchado
com a mínima nódoa de impureza;
mas quando me virdes em tentação ou perigo de pecar,
afastai do meu coração todos os pensamentos e afetos impuros.
E, despertando em mim a lembrança da eternidade e de Jesus crucificado,
imprime profundamente no meu coração o sentimento do santo temor de Deus
e inflamai-me no amor divino, para que, imitando-vos cá na terra,
mereça gozar a Deus convosco lá no céu.
Amém.

Papa Francisco viajará para o Canadá em julho
Papa Francisco confirmou sua viagem para o Canadá marcada para o fim de julho.

Papa anuncia que nomeará mulheres a altos cargos no Vaticano
Francisco fala sobre a valorização da mulher na Cúria Romana e explica que pela primeira vez duas mulheres trabalharão no Dicastério que ajuda o Pontífice na escolha dos pastores diocesanos.

Qual a diferença entre Capela, Igreja, Catedral, Basílica e Santuário?
A12 explica a respeito dos diferentes nomes para os templos da Igreja Católica
Os comentários e avaliações são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do site.