Espiritualidade

Antônio Maria Zaccaria: médico, padre e santo

Antônio Maria foi um dos fundadores da devoção da Adoração das quarenta horas

Escrito por Lais Silva

05 JUL 2022 - 13H31 (Atualizada em 05 JUL 2022 - 14H43)

Reprodução

Antônio Maria Zaccaria nasceu na nobreza italiana em 1502, na cidade de Cremona. Era o filho único de Lázaro e Antonieta. Seu pai morreu quando ele tinha apenas dois anos de idade. Sua mãe, sendo viúva, não quis se casar novamente e dedicou sua vida a cuidar do filho.

Antônio ficou conhecido por seu comportamento simples e humilde, sua vontade de ajudar os outros e também por sua inteligência. Aos 18 anos, doou toda sua herança à mãe, foi estudar filosofia em Pávia e medicina em Pádua.

Após sua formação em medicina, passou a exercer sua função, cuidando principalmente dos menos favorecidos. Conta-se que, além de cuidados de doenças e ferimentos, ainda curava as feridas da alma, confortando os pacientes e dando esperança.

Com o passar dos anos, decidiu dedicar-se à espiritualidade. Ordenou-se sacerdote em 1528 e exerceu seu apostolado em Milão, onde fundou a Congregação dos Clérigos Regulares de São Paulo. Os membros desta congregação ficaram conhecidos como “barnabitas”, pois a primeira Casa da Ordem foi erguida ao lado da igreja de São Barnabé. Ele também fundou a Congregação Feminina das Angélicas de São Paulo e criou o Grupo de Casais, para os leigos.Leia MaisA Eucaristia alimenta a vida da família de DeusPadre Zezinho explica que a Eucaristia é um domAstronauta revela ter recebido Eucaristia no espaço Filme sobre Eucaristia faz sucesso nas bilheterias e será reexibido

Tendo criado o grupo de casais, ele é considerado o pioneiro da Pastoral Familiar na história da Igreja. Realizou sua obra à reforma do clero e dos leigos, reaproximando-os dos legítimos preceitos cristãos.

Assim como São Paulo, Antônio Maria era um devoto da Santa Eucaristia e foi um dos fundadores da devoção da Adoração das Quarenta Horas, que consiste em quarenta horas de Adoração ao Santíssimo Sacramento. Além disso, seu amor era tão grande a Jesus que todos os dias se propunha a tocar o sino às 15h (hora da Paixão de Cristo).

Durante suas missões na Itália meridional, foi acometido pela epidemia que se alastrava na região. Como era médico, sabia que a morte se aproximava, então retornou para a casa de sua mãe Antonieta.

Ele morreu, sob o teto da mesma casa onde nasceu, em 5 de julho de 1539, e foi canonizado em 1897.

Fonte: Franciscanos

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