“Missionário é também todo aquele que vive, onde está, como instrumento do amor de Deus; que faz tudo para que, através do seu testemunho, da sua oração, da sua intercessão, Jesus passe.” (Papa Francisco)
Em uma de suas catequeses, o saudoso Papa Francisco apresentou Santa Teresinha do Menino Jesus como exemplo de ardor missionário. Ainda no mês em que celebramos a memória desta santinha e que dedicamos às missões, vale refletir sobre os seus conselhos.
Segundo o pontífice, embora Teresinha nunca tenha saído do convento, ela viveu intensamente sua vocação de intercessão e amor pela salvação das almas. O primeiro ensinamento que a Padroeira das Missões nos transmite é que ser missionário é desejar, antes de tudo, que almas se salvem.
Desde a conversão interior que ela viveu no Natal de 1886, passou a desejar “fazer Jesus amado”, oferecendo orações e sacrifícios pelos missionários e pecadores. Além de interceder pelos que se encontravam pelo mundo afora, seu testemunho levou também aquelas monjas que conviviam com ela a uma experiência mais íntima com Jesus.
Um episódio marcante foi sua oração pela conversão de um rapaz condenado, Enrico Pranzini. Esse se arrependeu antes de morrer, sinal do poder da intercessão movida pela caridade. Por isso, o Papa Francisco afirmou que missionário é quem faz Deus presente por meio do amor e da oração, independente de onde esteja.
Portanto, qual o principal conselho de Santa Teresinha para nós hoje? É que o motor da missão é o amor que se doa e intercede, aproximando as pessoas de Cristo. Por isso, tanto aqueles que vão em saída pelo mundo para levar esse amor por meio do serviço quanto os que se encontram na própria rotina e comunidade, podem se unir na missão de evangelizar.
“Quando rezo pelos meus irmãos missionários, não ofereço os meus sofrimentos, digo simplesmente: Meu Deus, dai-lhe tudo o que desejo para mim”. (Santa Teresinha)
Aprendemos com ela também que pelas pequenas coisas podemos amar muito. Podemos pensar que nossa realidade está muito distante de muitos missionários da Igreja, mas um pequeno ato de amor com o desejo de aproximar as pessoas que trabalham conosco de Jesus faz de nós missionários.
Uma atenção a alguém que sofre, em uma doação de alimento a quem tem fome pela rua, nas intenções das ave-marias do santo terço, na intercessão pelas missões da Igreja, pelo Papa, pelo Bispo da sua diocese, no convite para assistir à santa missa, em um conselho que livra o outro de um pecado.
São tantas as pequenas coisas com grande amor que podem evangelizar!
«Gostaria de salvar almas e de me esquecer de mim mesma por elas: gostaria de as salvar inclusive depois da minha morte» (Carta ao Padre Roullan, 19 de março de 1897).
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