Por Marília Ribeiro Em Espiritualidade Atualizada em 19 OUT 2021 - 13H35

Santa Teresinha: missionária do amor de Deus

Talvez para muitos, ter uma vida de missão é sair pelo mundo participando de grandes movimentos e ações sociais. No entanto, não é só isso. A vida missionária é, primeiramente, compreender a necessidade de colocar-se a disposição, seja onde estiver e em qualquer momento.

Shutterstock/Por Fotokon
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De acordo com o
Padre Silvio José Dias, reitor do Santuário Diocesano de Santa Teresinha, em Taubaté (SP), a Santa Padroeira das Missões ensina em seus escritos que, para viver a missão e a evangelização, existem muitos modos. E ela descobriu que isso era possível por meio da oração e no oferecer sacrifícios.

Em seu desejo de amar a Deus, suportou humilhações e sofrimentos e quis sofrer até mais do que sofreu. Desejava ardentemente o martírio, dar a vida nas cruzadas, evangelizar todos os povos e, como não podia, rezava por cada um deles.

Mesmo ela no claustro, no Carmelo de Lisieux, na França, desde os seus 15 anos, consagrou sua vida a Deus e ao próximo, tendo como um de seus ensinamentos a sua proposta de pequena via, uma via de espiritualidade, como explica o reitor no Santuário de Taubaté.

“Ela constrói essa espiritualidade do pequeno caminho, das pequenas coisas, dos pequenos momentos, mas, sobretudo, centrado no serviço de amor a Deus e ao próximo. Ela tem como princípio que tudo que você fizer, em todo momento da sua vida, coloque todo o seu amor, detalhou.

O ardor missionário de Santa Teresinha era consequência do quanto ela se sentia amada por Jesus, e isso a motivava a querer que outras pessoas também percebessem que eram amadas.

Ela reconhecia a sua filiação a Deus, encontrando Nele o conforto, a esperança e a confiança, como uma criança que se coloca nos braços de seus pais. “Ela se fundamenta no que chama de infância espiritual. O reino dos céus está reservado aos pequeninos, a quem se faz criança”, chamou atenção.

Leia MaisVocê já recebeu uma rosa de Santa Teresinha do Menino Jesus?Padre Silvio ressaltou que o que é claro nas anotações de Teresinha, no livro ‘História de uma alma’, é o seu zelo pela conversão dos pecadores, sua busca ardente por viver a sua vocação na Igreja e o conhecer e fazer sempre a vontade de Deus.

Ela escreve, aliás: ‘Sinto em mim a vocação de sacerdote, tenho a vocação de ser apóstola. Quisera percorrer a terra a pregar seu nome, o nome de Deus’.” Foi o anseio de Teresinha, de amar a Deus sobre todas as coisas e a cada ser humano como se fosse Cristo, que a tornou hoje Doutora da Igreja e Patrona das Missões.

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