Ao chegar na noite do Sábado Santo, a escuridão do luto dá lugar à luz da ressurreição. A Vigília Pascal é a mãe de todas as celebrações, a liturgia mais rica e solene do ano.
A celebração tem início fora da igreja ou junto à porta, no escuro, e é composta por quatro momentos:
Liturgia da Luz
O novo fogo é abençoado e dele se acende o Círio Pascal, símbolo do Cristo ressuscitado. O sacerdote entra com o círio em procissão, proclamando três vezes: “Eis a luz de Cristo!”, ao que o povo responde com gratidão. As velas dos fiéis são acesas, e a igreja, aos poucos, fica iluminada.

Liturgia da Palavra
Nesta noite, a Igreja relê toda a história da salvação, desde a criação do mundo até a vitória de Cristo. Podem ser proclamadas até nove leituras, intercaladas por salmos e orações.
É importante preparar bem os leitores e os salmos, para que a assembleia possa mergulhar no mistério com profundidade.
Renovação das promessas batismais
É o momento em que a Igreja renasce com Cristo. Costuma-se realizar Batismos e Crismas com a bênção solene da água.
Mesmo onde não houver batismos, a água é abençoada e todos os fieis são convidados a renovar as promessas batismais com velas acesas. A comunidade responde com fé e alegria: “Cremos!”.
Por fim, a comunidade celebra a Eucaristia com muita alegria. O Glória é cantado e o Aleluia retorna novamente após os dias de silêncio quaresmal.
Tudo nesta liturgia anuncia vida, renovação e alegria: Cristo ressuscitou! Aleluia!
“Se, pois, fomos de certo modo identificados a Jesus Cristo por uma morte semelhante à sua, seremos semelhantes a ele também pela ressurreição.” (Rm 6,5)
A Vigília Pascal não é apenas mais uma celebração, é o centro da nossa fé, é a noite em que o Senhor passou da morte à vida, e nós com Ele. Cristo vive!
::. Ouça com atenção as palavras do diácono Pablo Vinícius, C.Ss.R, sobre a Vigília Pascal
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