Espiritualidade

O projeto do Paráclito é a unidade

Espírito Santo: amor, verdade e luz da humanidade

Maurício Ribeiro, coordenador dos coroinhas e acólitos do Santuário Nacional (Arquivo pessoal)

Escrito por Maurício Ribeiro

02 JUN 2022 - 16H42 (Atualizada em 09 MAI 2023 - 15H19)

Jcomp / Freepik

Entre nós começa a unidade dos cristãos. Somos filhos amados de Deus, por isso, em nossa vida não deve haver espaço para desunião, para divisão. Para sermos grandes na unidade devemos sempre estarmos em comunhão e oração, pois os mesmos são o “wifi” que nos mantêm conectados ao Espírito Santo.

Nos dias de hoje vemos muita divisão das pessoas, principalmente por conta da política; muitas vezes queremos cobrar um posicionamento da igreja em relação as ideologias, porém, devemos ter em mente que a igreja não é de esquerda nem de direita; ela é o templo do Espírito Santo, nos afirma o Papa Francisco. Quando de fato começarmos a dar ouvido ao Paraclito, não vamos ver as pessoas como tradicionalistas ou inovadoras, de esquerda ou de direita; vamos nos ver irmãos unidos. As ideologias do mundo querem desunião, intriga, guerra; já as “ideologias” do Espírito Santo querem o amor, a união e a paz.

No dia em que recebemos os sacramentos: batismo, eucaristia e crisma; renunciamos tudo que nos possa desunir. O demônio é o autor da desunião, e ele quer que a divergência se torne atrito entre nós. O Santo Padre nos afirma: “O inimigo quer que a diversidade se transforme em oposição e por isso a transforma em ideologias”; por isso devemos dizer não as ideologias e sim a união, ao conjunto; pois só quando vivermos unidos é que o Espirito Santo nos vem.

Leia MaisDesça sobre nós as línguas da verdadeEspírito Santo: amor, verdade e luz da humanidade

O Espírito quer o respeito as diversidades

Na primeira carta aos coríntios São Paulo nos fala que “há diversidade de dons, mas um mesmo é o Espírito”. Todos nós recebemos dons do Espírito Santo, somo ricos deles. Mas o dom do respeito a diversidade anda muito escasso em nossa vida e em nossa sociedade. Somos contemporâneos fechados ao diálogo e abertos a guerra; julgamos as pessoas pelo seu modo de pensar, queremos colocar em dificuldade as pessoas que não concordam com nossas ideias, queremos até mesmo gerar intrigas e conflitos por causa das ideologias. Muitas das vezes os “fóruns” aonde acontecem esses julgamentos são as universidades, escolas, locais de trabalho etc.; e no “júri” estão presentes pessoas carentes do dom do entendimento e da sabedoria.

Peçamos a Espírito Santo o dom do respeito ao próximo e do entendimento, pois assim seremos sempre compreensivos e procuradores do diálogo; não da ignorância e da guerra.

Escrito por
Maurício Ribeiro, coordenador dos coroinhas e acólitos do Santuário Nacional (Arquivo pessoal)
Maurício Ribeiro

Maurício José Ribeiro Campos Felizardo tem 22 anos e mora em Aparecida. Atualmente, é coordenador dos cerimoniários e coroinhas do Santuário Nacional, e estudante do último ano de licenciatura em Matemática na UNESP (FEG) em Guaratinguetá.

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Por Redação A12, em Espiritualidade

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