“Quem ama faz sempre comunidade; não fica nunca sozinho.”
Essa frase de Santa Teresa D’avila, indica algo comum a todos os santos: no amor, não viviam isolados, sempre estavam em companhia pelas estradas desta vida. Assim viveu Pier Giorgio Frassati que será canonizado no dia 7 de setembro, pelo Papa Leão XIV.
Frassati, tinha muitas paixões. Dentre elas estavam as coisas de Deus, os mais pobres, as montanhas, as artes e também os amigos. As pessoas ao seu redor desempenhavam um papel muito importante na sua vida, sua fé se concretizava também na atenção que dedicava a cada um deles.
Outra afirmação de Teresa D’avila, doutora da Igreja, explica muito bem a raiz deste amor de Frassati pelos seus amigos: “A amizade com Deus e a amizade com os outros é uma mesma coisa, não podemos separar uma da outra”.
Ele foi uma pessoa acolhedora e compreensiva a quem os irmãos podiam partilhar suas angústias e alegrias. Aí se encontrava a beleza sublime dessa relação, como afirma no tratado “Espelho da Caridade” de Elredo de Rievaulx:
“O fato de espiritualmente abraçar um amigo, faz com que desapareça todas as preocupações”.
Pier Giorgio gostava falava com entusiasmo dos seus amigos. Após sua morte, muitas pessoas disseram ter sido amigas dele, mesmo havendo entre elas algumas que o viram apenas uma vez.
Esse fato revela como o jovem tinha uma personalidade atrativa e receptiva, capaz de deixar os outros “em casa” a ponto de abrirem o coração.
Do mesmo modo com que Frassati foi esse grande amigo para os que se aproximaram dele, deixou-se ser amado de volta por eles. Mas, isso sem jamais pedir algo em troca.
A mesma disposição em dar ele tinha para receber. Com humildade, ele sabia a importância de partilhar os seus próprios problemas e sonhos.
Por isso, ele nos deixou o ensinamento de que na verdadeira amizade existe a humildade. Isso quer dizer que na relação com os nossos irmãos também nós procuramos a presença dos outros e aceitamos ajuda. Ele foi encorajado, aconselhado e recebeu orações de seus amigos.
A partir do exemplo de Pier Giorgio e tantos outros que chegaram à honra dos altares, compreendemos que os santos tiveram amigos, e os amigos os ajudaram a chegar à finalidade de suas vidas.
Uma relação de amizade cristã, para Frassati, ultrapassa a presença física, pois em Deus as almas se unem pela oração:
“As amizades terrenas causam dor em nossos corações pela separação daqueles que amamos, mas eu gostaria que fizéssemos um pacto que não conhece fronteiras terrenas nem limites temporais: a união na oração.”
Desse modo, é certo dizer que, pela oração, nós podemos ser amigos daqueles que estão ao nosso redor, dos que não estão tão perto e até mesmo dos que já se encontram junto de Deus.
Quem sabe essa não é uma oportunidade de ter Pier Giorgio como um amigo intercessor no céu?
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Fonte: piergiorgiofrassati.net
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