Na terça-feira Santa meditamos na Última Ceia, como uma antecipação da Quinta-feira Santa. Jesus se prepara para “glorificar a Deus” por meio de um caminho traçado por covardia e desamor.
Anúncio da traição de Judas
“Ao dizer isto, Jesus ficou angustiado e disse abertamente: “Na verdade, na verdade, vos digo: um de vós vai me entregar”.” (Jo 13, 21)
Anúncio da negação de Pedro
“Respondeu-lhe Jesus: “Darás a vida por mim? Na verdade, na verdade, te digo: o galo não cantará sem que me tenhas negado três vezes”.” (Jo 13, 38)
Ao redor da mesa com os discípulos, onde costumava ser um lugar de muita proximidade entre eles, revela-se a traição de Judas e a negação de Pedro. Seus seguidores ainda não compreendiam o que Jesus havia de sofrer.
Nesse sentido, o apelo da mensagem evangélica é para que meditemos nas nossas fraquezas e fragilidades. Somos estes seguidores, muitas vezes “cegos” e falhos no amor. Traímos Jesus quando agimos com covardia e falsidade, quando pecamos.
Segundo o diácono Pablo Vinícius, C.Ss.R., Jesus fica “profundamente comovido” com aquela situação. Ele se comove pela fraqueza diante da imensidão do Amor de Deus. Mas, em nossas fraquezas, temos dois caminhos: o do arrependimento ou o do desespero.
Ambos discípulos pecaram, mas tiveram respostas diferentes ao seu erro: Judas desesperou e não acreditou na misericórdia de Cristo, enquanto Pedro se arrependeu e confiou no perdão divino.
Nesta Terça-feira Santa somos chamados a reconhecer que todos enfrentamos a escolha entre o desespero e a confiança na misericórdia de Deus. Às vésperas do Tríduo Pascal, o chamado é para que acreditemos no amor e no perdão de Cristo, disposto a nos acolher e transformar, por mais grave que seja nosso pecado.
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