Com o título Dilexit nos (“Ele nos amou”), foi publicada em 24 de outubro deste ano a 4ª encíclica do Papa Francisco. Ela trata do amor divino e humano de Cristo, apresentando a devoção ao Sagrado Coração de Jesus como fonte de renovação espiritual para a Igreja e o mundo. Leia MaisEm entrevista, estudioso dehoniano analisa encíclica sobre o Sagrado Coração de Jesus"Dilexit nos": a nova encíclica do Papa sobre o Sagrado Coração de Jesus
O Papa procura dialogar com esse nosso mundo que parece ter perdido o coração com tantas guerras, desequilíbrios sociais e econômicos, consumismo desenfreado e novas tecnologias que tornam incerto o nosso futuro.
Francisco nos convida a meditar sobre o amor de Cristo representado em seu Coração, para renovar entre nós sua autêntica devoção, apresentando o Coração de Jesus como o resumo de todo o Evangelho, para que em seu Coração aprendamos a amar, tecendo laços fraternos, reconhecendo a dignidade de cada ser humano e cuidando juntos da nossa casa comum.
Diante do enorme sofrimento produzido pelas guerras e pelos muitos atos de violência em curso, o Papa quer estar perto de quem sofre, propondo a mensagem do amor divino que vem para nos salvar.
Dentre os muitos ensinamentos que a Encíclica nos propõe, destacamos quatro:
a) A importância do coração. Na Bíblia, “coração significa o centro unificador da pessoa” onde tudo se desenrola; a tal ponto que cada um pode dizer: eu sou o meu coração.
b) O Coração de Jesus resume toda a mensagem do Evangelho. Com seus gestos e palavras, Jesus fixa seu olhar sobre nós e convida-nos a confiar nele, revelando que Deus é proximidade, compaixão e ternura.
Francisco comenta os encontros de Jesus com a samaritana, com Nicodemos, com a prostituta, com a mulher adúltera e com o cego no caminho. Seu olhar, que “perscruta as profundezas do seu ser”, mostra que Jesus “está atento às pessoas, às suas preocupações, ao seu sofrimento”.
c) O Coração de Jesus nos consola e convida ao arrependimento. Daí nasce a gratidão, a ternura e a paz, fazendo seu amor reinar em nossas vidas. “O Senhor nos faz amar como Ele amou e por isso Ele mesmo ama e serve através de nós”.
d) De tudo isso deriva uma visão peculiar da missão a serviço do Evangelho:
“À luz do Sagrado Coração, a missão torna-se uma questão de amor. A missão requer missionários no amor, que se deixem conquistar por Cristo e que não possam deixar de transmitir esse amor que mudou suas vidas”.
Esta é a dimensão comunitária, social e missionária de toda autêntica devoção ao Coração de Cristo: ao mesmo tempo que “nos conduz ao Pai, envia-nos aos irmãos”. De fato, o amor aos irmãos é o “maior gesto que possamos oferecer-lhe para retribuir amor por amor”.
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