A Natividade da Virgem Maria, celebrada em 8 de setembro, é uma das festas mais antigas da tradição cristã. Desde o século IV, recorda-se a dedicação da basílica de Sant’Ana, em Jerusalém, local ligado à casa dos pais de Maria, Joaquim e Ana.
Em Roma, a celebração foi assumida pelo Papa Sérgio I, no século VIII. No calendário litúrgico, esta festa se une a outras duas natividades: a de Jesus (Natal) e a de João Batista (24 de junho).
Nos Evangelhos não há detalhes sobre a infância de Maria, mas a Igreja conserva a tradição transmitida pelo Protoevangelho de Tiago, do século II. O nascimento da Virgem já anuncia a missão de quem seria a Mãe do Salvador.
O Catecismo da Igreja Católica recorda que a santidade de Maria não se explica fora de sua ligação com Cristo:
“Para vir a ser a Mãe do Salvador, Maria ‘foi adornada por Deus com dons dignos de uma tão grande missão” (CIC 490).
Para a Igreja e os fiéis, celebrar sua natividade é contemplar o início do plano de Deus que culmina na Anunciação, quando Maria responde: “Eis aqui a serva do Senhor” (Lc 1,38).
A Igreja reconhece Maria como Mãe de Deus e também a primeira discípula. Sua fé, obediência e confiança são referências para o cristão de hoje.
• Na visita a Isabel, viveu a caridade (Lc 1,39-45).
• Nas Bodas de Caná, apontou para Jesus (Jo 2,1-11).
• Ao pé da cruz, permaneceu firme na esperança (Jo 19,25).
O Papa Francisco ensina que Maria “acompanha o caminho da Igreja com ternura materna, abrindo-nos ao mistério da misericórdia de Deus” (Evangelii Gaudium, 286).
Na Itália, a festa de Nossa Senhora Menina ganhou força a partir do século XVIII, especialmente em Milão. Uma pequena imagem da Virgem criança foi associada a inúmeras graças e milagres.
Até hoje, congregações como as Irmãs de Maria Menina mantêm viva a devoção, lembrando que o nascimento da Mãe de Jesus é motivo de esperança para todos os cristãos.
Celebrar a Natividade de Maria para a Igreja é olhar para o passado para uma renovação da fé em Cristo. Como diz o profeta Isaías, cumprido no Evangelho:
“Eis que a Virgem conceberá e dará à luz um filho, e será chamado Emanuel, Deus conosco” (Is 7,14; Mt 1,23).
A festa da Virgem Menina recorda que Deus entra na história através da simplicidade e convida cada cristão a responder com confiança e amor, como Maria.
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Fonte: Vatican News
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