A Igreja faz memória do martírio de São João Batista em 29 de agosto, data com raízes antigas no Cristianismo.
Desde o século V, comunidades cristãs recordam a entrega de vida do “maior entre os nascidos de mulher” (cf. Mt 11,11).
Filho de Zacarias e Isabel, João Batista nasceu seis meses antes de Jesus. Sua missão era preparar os caminhos do Messias, chamando o povo à conversão.
No Evangelho, é ele quem aponta Cristo como “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo 1,29).
João não teve medo de denunciar a união irregular entre Herodes Antipas e Herodíades, que era esposa de seu irmão. Essa denúncia custou-lhe a prisão.
Durante a festa de aniversário do rei, Salomé, filha de Herodíades, dançou para os convidados. Herodes, encantado, prometeu realizar o pedido que ela desejasse. Influenciada pela mãe, Salomé pediu a cabeça de João Batista. Mesmo contrariado, o rei ordenou a execução.
Na Fachada Sul, temos a representação do Martírio de São João Batista
O Papa Francisco, em homilia de 2019, descreveu quatro figuras centrais do episódio:
• Herodes: indeciso e corrupto, dividido entre a voz de Deus e o medo de perder poder. • Herodíades: movida pelo ódio, incapaz de suportar a verdade anunciada por João. • Salomé: jovem vaidosa, manipulada pelo desejo de vingança da mãe. • João Batista: o profeta fiel, que preferiu morrer a silenciar a verdade. |
Segundo o Papa, atrás de cada personagem agia Satanás: semeando corrupção em Herodes, ódio em Herodíades e vaidade em Salomé.
Ao contrário de outros mártires, João não foi morto por negar a fé. Foi condenado por defender a verdade. Sua liberdade de consciência e sua fidelidade à missão profética o levaram ao fim trágico.
O Catecismo da Igreja Católica recorda: “O testemunho do martírio é suprema forma de amor a Deus” (CIC, 2473). João viveu isso plenamente, diminuindo-se para que Cristo fosse exaltado: “É necessário que Ele cresça e eu diminua” (Jo 3,30).
A vida de João Batista desafia também os cristãos de hoje. Em uma cultura marcada por relativismos, seu exemplo recorda que a verdade não é negociável. O martírio não é apenas uma memória distante, mas um chamado à coragem diária de viver com autenticidade.
O Papa Francisco resume: “A vida só tem valor quando é doada por amor e pela verdade”.
:: João é o único santo que possui, durante o ano litúrgico, datas dedicadas ao seu nascimento e à memória de sua morte.
Fonte: Vatican News
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