Por Pe. Antônio Queiroz, C.Ss.R (in memoriam) Em Histórias de Vida

O boi de piranha

Antigamente, o gado era deslocado de um local para outro a pé. Grandes rebanhos caminhavam durante vários dias, conduzidos pelos “peões de boiada”, até o destino. 

Os grandes rios não tinham pontes, e o gado atravessava nadando. 

Vários rios tinham piranhas. Nesses casos, os peões jogavam antes um boi no rio. Todo o cardume de piranhas se reunia para devorar aquele boi, e enquanto isso a boiada atravessava sem ser atacada. Daí surgiu a expressão “ser boi de piranha”. 

É uma pessoa que se sacrifica, ou é sacrificada, pelo bem dos outros. O cristão, muitas vezes, se torna boi de piranha, pois se sacrifica para que outros sejam salvos. 

“Vós não entendeis nada! Não percebeis que é melhor um só morrer pelo povo do que perecer a nação inteira?” (Jo 11,49-50).

Escrito por:
Padre Antônio Queiróz dos Santos (Pe. Antônio Queiroz, C.Ss.R)
Pe. Antônio Queiroz, C.Ss.R (in memoriam)

Missionário redentorista, recolheu ao longo de seu ministério centenas de histórias que falam de forma simples e popular da fé e das realidades do povo de Deus.

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