A praça estava deserta. Um senhor sentou-se para ler, à sombra de um carvalho. Estava desiludido da vida, com boas razões para chorar, pois o mundo estava tentando afundá-lo.
Um garoto, ofegante, se achega e diz: “Veja o que encontrei!” Em sua mão, uma flor com a metade das pétalas caídas.
Querendo ver-se livre do menino, o homem dá-lhe um pálido sorriso. Mas, ao invés de recuar, a criança sentou-se ao seu lado, levou a flor ao próprio nariz e falou: “O cheiro dela é ótimo, e eu a dou ao senhor”.
O homem ia pegar a flor, mas, ao invés de colocá-la na sua mão, o garoto a segurou no ar. Nessa hora o senhor percebeu que o garoto era cego! Sua voz sumiu. Lágrimas correram de seus olhos, enquanto lhe agradecia por escolher a melhor flor daquele jardim. “De nada!” respondeu o menino, enquanto voltava a brincar, sem perceber o impacto que havia causado naquele senhor.
E o homem ficou pensando: Como este menino conseguiu descobrir-me, debaixo do carvalho, se é cego? Através daquela criança cega, ele percebeu que o problema não estava no mundo, e sim dentro dele. Na verdade, ele estava mais cego que o menino. Levou a feia flor ao nariz e sentiu a sua fragrância.
“O essencial é invisível aos olhos, só se vê com o coração.”
As pessoas a quem Deus quer fazer muito santas, faz com que elas sejam muito devotas de Maria.
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