Certa vez, em um mosteiro, o mestre chamou um noviço e lhe disse: “Por favor, vá ao córrego e traga água nesta peneira”. E entregou-lhe a peneira, toda empoeirada. O noviço ficou confuso. Trazer água em peneira! Mas... ordem é ordem. Obedeceu.
Foi ao córrego, afundou a peneira na água, depois a levantou e trouxe vazia para o mestre. “Sr. padre”, disse ele, “não consegui trazer a água. Vazou toda logo que a retirei do córrego”.
“Volte”, falou o mestre, sem explicar nada, “e tente de novo”. O jovem ficou ainda mais confuso. Que absurdo! Mas... ordem é ordem. Foi ao córrego, afundou novamente a peneira na água e a trouxe vazia.
Na volta, inclinou-se novamente diante do mestre, como é costume nos mosteiros, e repetiu a mesma frase: “Sr. padre, não consegui trazer a água; vazou toda quando levantei a peneira”.
O mestre então explicou: “Você não trouxe água, mas lavou a peneira”.
“O vento sopra onde quer e ouves a sua voz, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai. Assim é todo aquele que nasceu do Espírito” (Jo 3,8). Muitas vezes, nós obedecemos a Deus sem entender o sentido daquilo que ele pede. Mas a nossa fé nos ensina que tudo o que Deus manda é bom. Ordem é ordem. Se não entendemos agora, compreenderemos mais tarde. Se não trazemos água, lavamos a peneira.
Maria Santíssima considerava-se escrava do Senhor. Um escravo não discute com o seu senhor ou sua senhora, mas obedece. Que Maria interceda por nós a fim de que possamos “nascer de novo” e nos tornar discípulos fieis e obedientes ao Senhor.
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